Capítulo 13

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Passou-se três semana desde o meu noivado e agora eu me encontro totalmente morta com tanta coisa a se tratar, é reforma da casa, é casamento para se pensar, é atividades do reino, é passeios com a rainha e Andrews, é entrevistas, juro que não aguento mais.
Com o dinheiro que ganhei, consegui pagar as contas da minha família e começar com a reforma da nossa casa, iremos aumenta-lá e fazer mais 5 cômodos, tivemos que nos mudar para uma outra casa aqui da casta C para a reforma iniciar. Passei a última semana inteira resolvendo esses assuntos com meus pais.

Meu casamento foi marcado, dia 07/07, dia do aniversário de Andrews, a rainha disse que foi assim com o rei Dominic e seria bom se a tradição continuasse.
Enfim tenho dois meses para decidir tudo sobre o casamento, hoje me reunirei com Andrews e uma cerimonialista para já começarmos a preparar o casamento.

- Aurora. - Andrews falou assim que eu saí do carro, ele estava me esperando na porta do palácio.

- Que saudades. - Pulei em seus braços e ele me apertou. Nós vimos pela última vez à uma semana.

- E eu então. - Ele me deu um selinho, que eu fiz questão de torná-lo um beijo.

- Sogrões estão aí? - Perguntei assim que nos desvenciliamos.

- Apenas a minha mãe, e pare de chamá-los de sogrões. - Rimos.

- Voltou a conversar com o seu pai?

Desde o nosso noivado a "amizade" de Andrews com Dominic está quebrada. Parece que o pai de Thalita deixou de ser aliado do rei e os problemas financeiros estão aumentando.

- É impossível não conversamos, sempre temos que resolver assuntos do reino.

- Ele continua te humilhando?

- Sim. Mas eu o evito sabe? Ele começa a falar e eu saio do cômodo.

- Faz bem.

- Olá. - Falo adentrando a sala e indo até a uma mulher que deduzo ser a cerimonialista, cumprimento-a com dois beijinjos no rosto, e faço o mesmo com Elizabeth, voltando a ficar perto de Andrews.

- Eu me chamo Luciana, e ajudarei vocês com o que precisarem. - Ela está nas faixas dos 50 anos, mas é bem conservada, seus cabelos são morenos, seus olhos chamam atenção por serem azuis e ela é um pouco gorda.

- Podemos começar logo? Daqui a pouco tenho uma reunião importante, e quero decidir o máximo de coisas possíveis junto com minha noiva.

- Claro. Elizabeth me disse que já decidiram a data. - Concordo com a cabeça. - Preferência de lugar?

- Na igreja. - Andrews fala e eu o olho. - O quê? Você não quer que seja na igreja?

- Nem sabia que você conhecia igreja. Quero também que seja na igreja, de preferência na mqtriz.

- Meus pais casaram lá, fui batizado lá. - Andrews respondeu e eu arqueio a sobrancelha. Que bom.

- Horário?

- Se me permitem dar uma dica. - A Elizabeth se intromete.

Não permito.

- Claro, mãe.

- Acho que ao anoitecer séria ótima, umas 5 da tarde.

- A igreja que vocês pretendem casar é maravilhosa, e a noite consegue ser ainda mais linda. Aconselho vocês a fazerem uma visita nela antes.

- Eu sempre que posso vou, e é linda mesmo.

- Que bom. Então será às 5 da tarde?

- Não está muito cedo?

- Irei me atrasar uma hora, então não.

- Vai se atrasar?

- Andrews todas as noivas se atrasam. - Falo fazendo Luciana e Elizabeth rir.

- Então eu vou chegar lá às 6.

- Não. Você irá chegar às 4:40 e fingirá que está nervoso, com medo deu ter desistido.

- Você é louca garota? - Rimos.

- Okay então, o casamento será dia 07/07 às 5 da tarde na igreja Matriz. E a festa?

- Poderá ser aqui no palácio mesmo. - Andrews disse depois de dar um gole no suco.

- Alguma preferência de músicos?

- Sim. Uma banda da casta C.

- Não deveria ser uma banda mais famosa e... - A rainha começou a falar, mas eu a interrompo.

- Sempre são os mesmos, quero diferenciar, eles são mega talentosos, vocês não vão se arrepender.

- Peça para eles vir aqui em casa, quero ver se eles são mesmo.

- Podemos ir em um ensaio deles hoje a noite.

- Que horas?

- Às 6 da tarde.

- Okay. Em seguida iremos jantar na sua casa.

- Não te convidei.

- Não preciso de convite para ir a casa dos meus sogrões. - Ele destacou bem o sogrões me fazendo revirar os olhos. - Você quer vir junto, mãe?

Andrews! Seu desgraçado.

- Se não for incomodar.

Ah! Vai!

- Claro que não, né Aurora!?

- Não mesmo. - Forço um sorriso à eles.

- Obrigada pela ajuda, Luciana. Nos vemos em breve.

- Que nada, rainha. Se precisarem de mais alguma coisa, é só entrar em contato comigo. Nossa próxima reunião poderá ser daqui um mês?

- Por mim, tudo bem. - Falo, depois de dar um gole no suco.

- Não esqueça do sigilo, Luciana. - Andrews falou se levantando da mesa.

- Não se preocupe, alteza. - Ela fez uma referência e saiu andando.

- Bom... Então vou indo para a reunião. - Ele me deu um beijo no rosto, e repetiu o ato com a mãe. - Às 6 passo aqui para pega-las. - E saiu, deixando eu e a cobra... quer dizer sogra.

- Irei conversar com minhas antigas servas. - Levanto-me e saio andando.

- Aurora. - Ouço meu nome ser chamado e viro-me para traz, era Benedita.

- Meu amor. - Abracei-a.

- Como você está querida?

- Bem. E você?

- Estou indo. Não vejo a hora de você e o príncipe se casarem e você vim morar aqui, tenho tanta saudades.

- Vocês não imaginam o quanto estou com saudades de vocês. Cadê a Lupe e a Cleusa?

- Estão na cozinha, vou chamá-las.

- Vou com você.

Adentramos a cozinha e as meninas, literalmente, surtaram quando me viram, abracei cada uma delas e as enchi de beijos.

- Estávamos com tanta saudade de você. - Lupe falou e eu sorri.

- Eu também estava. Agora precisamos falar sobre o meu vestido de noiva.

- Você quer que nós fazemos-o? - Bernedita perguntou espantada.

- Sim. Por que não?

- A rainha com certeza quer que você faça em uma estilista famosa.

- Meninas. Vocês querem fazer ou não?

- É claro que sim.

- Então ótimo. Um mês antes do casamento venho experimenta-lo. - Elas sorriram forçado e eu ri fraco. - Agora preciso ir. Até mais, garotas.

- Até mais querida.

O início e fim de uma seleçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora