Capítulo 32

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Andrews narrando

Eu nunca imaginei que passaria por tudo isso que estou passando agora, que eu seria tão feliz como estou sendo nos últimos meses, desde que me casei com Aurora, apesar de todas as brigas, todas as guerras, apesar das coisas ruins que aconteceu, eu posso afirmar que eu realmente descobri o que é felicidade.

Levanto minha cabeça e vejo o doutor terminando de examinar Maria.

Eu estou completamente apaixonado, por Aurora e Maria Elizabeth, minha filha é tão pequena e me traz uma paz tão grande.

- Nossa princesinha está ótima. - Eu e Aurora sorrimos e ele se aproxima dela. - Agora é a senhorita não é mesmo? - Abaixo meu olhar e sorrio ao ver que Maria me olha atentamente.

- Oi meu amor. - Coloco meus dedos sobre sua mãozinha pequena e ela aperta o mesmo. - Você é o bêbê mais lindo que eu conheci. - Ela ri, como se estivesse entendido o que falei.

Afinal... Bêbês entendam o que estamos falando? Não... Não. Que pergunta idiota.

- Aurora, a senhorita também está perfeitamente bem. - O doutor disse após alguns minutos e ela sorri, agradecendo o médico.

- Que notícias boas. - Eu falo, me levantando e pegando Maria. - Eu agradeço-o por ter vindo tão rápido.

- Não há o que agradecer, esse é o meu trabalho, faço por amor. - Sorrio estendendo a mão a ele. - Desejo tudo de melhor a vocês.

- Obrigada e também desejamos ao senhor e sua família. - Aurora falou.

O doutor se retira do quarto e eu me sento ao lado de Aurora, deixando com que Maria vai para o colo dela.

- Amanhã anunciaremos o nome oficial da Maria. - Ela assente e continua dando sua atenção para minha princesa, que está quase cochilando.

- Como faremos isso? Será uma coisa simples.

- Sim. Vamos até o auto-falante do palácio e falar algumas palavras, o rosto dela será revelado quando ela completar um ano.

- Sério? - Ela pergunta espantada.

- Os bêbês reais só podem ser mostrando para os habitantes quando eles fizeram ano. Você não sabia disso? - Ela nega com a cabeça. - Essa regra foi criada pelo meu bisavó. - Ela revira os olhos.

- Vai ver que é por que eu sou da sua geração. - Ela diz e ri.

- Mas eu sei. - Falei a fazendo revirar os olhos novamente.

- Você é da família real, tem o dever de saber. - Ela ri.

- Mas eu não sei de todas viu. - Rimos.

- Sério? - Balanço a cabeça sorrindo. - Não sou bom em decorar as coisas.

- Eu espero que você não esqueça as mais importantes, o aniversário da Maria e o nosso casamento. - Gargalho.

- Você acha mesmo que eu esqueceria as melhores datas da minha vida?

- Vai saber, você é louco. - Sorrio e dou um selinho nela.

- Louco por você e por Maria.

- Fofos. - Ela fala e da um beijo em mim e outro em Maria, que dorme calmamente.

- Às 10 horas você começará a receber visitas.

Minha mãe teve a ideia de fazer isso e eu fui obrigado a ceder, já que ela me deu duas opções ou falava o nome de Maria ou deixava ela fazer isso, optei pelo o que achei que Aurora não mataria. Mas claro que terá regras, é proibido tocar em certos assuntos como o nome da criança ou algo mais intimo sobre a relação intima da família real.

- Deixa eu ver se eu entendi, a partir das 10 horas começarei receber visitas de todos?

- Sim. Todos que fizeram uma inscrição e pagou uma taxa de 5 dólares. Sua mãe vai levar Maria para ficar no quarto de hóspedes.

- Quanto tempo?

- Cada um fica 10 minutos, mas fique tranquila, ninguém pode perguntar sobre o bêbê e também não podem pressiona-la a nada, ficarão aqui dois guardas e duas servas. Se você quiser que os guardas intervêm na conversa e mande as pessoas embora, passe a mão no cabelo. Entendido? - Ela sorriu.

- Sim. Você não vai ficar aqui?

- Não. Preciso resolver uns problemas.- Ela arqueeou a sobrancelha, mostrando seu descontentamento. - Volto logo, prometo.

- Não vou falar nada com você. - Bufo.

- Então não fale, não vamos brigar.

- Só pense em Maria, só isso.

- Ok Aurora. Eu disse que volto logo. - Levanto-me da cama irritado. As vezes Aurora é chata, e me faz perder a paciência.

- Tá bom Andrews, pode ir resolver essas merda. - Dou um beijo na cabeça de Maria e posteriormente um selinho em Aurora, que continua emburrada.

Saio do quarto e me encaminho até a cozinha, encontrando minha mãe assentada conversando com a mãe de Aurora.

- Aurora já está podendo receber visitas?

- Sim. - Viro-me e vou ate o escritório.

***

Termino de resolver as últimas coisas que estava pendentes e resolvo subir ao meu quarto, suponho que a visita à Aurora já acabou.

- Oi. - Ela fala quando me vê adentrando o quarto.

- Gostou das visitas?

- Sim. Veio pessoas muito educadas e humildes, deram vários presentes para Maria e eu.

- Que bom. - Sorrio e vou até o berço de Maria vendo que ela está dormindo.

- Já está tarde... Hora de dormir. - Ela murmura se deitando na cama, percebo que ela já está de banho tomado e vestida com uma camisola de renda.

Olho para o relógio na parede e vejo que são 20:00 horas da noite, não está muito tarde, mas para Aurora é, de acordo com ela esse é o único horário que ela tem pra dormir.

- Já jantou?

- Não, mas comi uma sopa de galinha que uma senhora trouxe e estava uma maravilha.

- Você é louca? Podia muito bem estar envenenada.

- Eu sei, mas não resisti a cara que a senhora fez e fora que ela experimentou.

- Não faz mais isso. - Ela assente e eu vou ate o banheiro, tirando minha roupa e ligando o chuveiro, deixo com que a água caia sobre mim e me perco nos pensamentos.

Acordo no outro dia às 7 da manhã e resolvo levantar-me da cama antes mesmo de Aurora, confiro se Maria está no berço e ao ver que ela dorme tranquilamente, vou até o banheiro, tomo um banho longo para ver se eu acordo e ao sair do mesmo, vou ate o roupeiro, escolhendo uma roupa.

- Andrews... - Escuto Aurora me chamar e viro-me para traz vendo que ela está assentada na cama, com o cabelo todo bagunçada.

- Bom dia. - Caminho até ela e dou um beijo em sua testa. - Estou indo tomar café quer que eu te espere?

- Bom dia e quero. - Sorrio e espero ela se levantar para arrumar a cama.

Dez minutos depois, Aurora avisa-me que está pronta, saímos do quarto e ao chegar na cozinha mando uma serva ir para o quarto, vigiar Maria.

- Estou tão ansiosa para saber o nome da minha princesa. - Minha mãe falou e eu e Aurora sorrimos um para o outro.

- É tão lindo, como ela.

- Você é suspeita para falar, Aurora. - Carl falou e eles riram.

- Iremos revelar o nome de nossa filha, às 12 da tarde... Benedita, avise a todos.

- Sim. Senhor. - Ela se retirou da sala e eu continuei a comer.

***

- É com muito alegria que anunciamos a todos, que na madruga de sexta-feira, no dia 13 de agosto veio ao mundo a nova princesa do reino de Luxúria, a mesma que recebeu o nome de Maria Elizabeth.

O início e fim de uma seleçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora