Capítulo 5 - As consequências são terríveis

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Assistimos o filme inteiro e depois De pernas pro ar 2, que eu gostava mais do que o primeiro. Não fiquei com receio de ele não entender o filme, já que ele não estava prestando a mínima atenção.

Ele ficava olhando para mim descaradamente, queria que o Lipe estivesse aqui para me passar o diagnóstico completo, pois não era possível que eu fosse tão atraente ao ponto de desviar a atenção de uma pessoa razoavelmente racional de um filme de comédia.

Quando o filme acabou, ficamos conversando — ele quem puxou o papo, é claro. Descobri que morava com o pai e ele ressaltou o fato de sua mãe ter morrido recentemente. Eu não disse ''sinto muito'' porque eu achava bobo, assim como ''Obrigado'' e ''por favor'' quando não era uma ironia.

Não sou adepto a boa educação, isso é fato!

Leo era legal, apesar da tagarelice sem fim, a voz dele era gostosa de ouvir, então não me incomodava com as suas perguntas.

Mas quando as perguntas começaram a ser um pouco pessoais demais perguntei se ele também queria saber o tamanho do meu pau e quantas vezes me masturbava por dia e ele deu uma risada tímida, enrubescendo.

Ele pediu para tocar o meu cabelo, o que eu achei estranho, mas cedi dando de ombros.

Assim que tocou na minha cabeça, me rendi. Aquele ser humano fazia o melhor cafuné do mundo! Seus dedos massageavam meus cabelos com uma eficiência e delicadeza que nunca vi antes.

Por impulso, acabei deitando em suas pernas e lhe lançando um olhar de alerta caso ousasse parar, mas não parou, continuou massageando meus fios enquanto fixava o olhar em mim.

— Qual é a sua cor favorita? — Tentei virar o jogo contra ele.

Um sorriso brincou em seus lábios enquanto ainda me olhava com a mesma intensidade.

— No momento é o cinza — disse, alargando o sorriso. — Assim como seus olhos. E a sua?

Senti meu rosto queimar. Era a cantada mais descarada que já ouvi. Resolvi levar tudo na brincadeira.

— Estou dividido entre o azul e o marrom — respondi, um pouco perdido com aqueles olhos que mesmo possuindo duas cores distintas, nunca ficaram tão bem juntas.

Com a mão livre, ele segurou meu rosto e o acariciou com os dedos.

— O que está fazendo? — Quis me levantar e acabar com aquela palhaçada e ao mesmo tempo hesitei, por medo de que parasse com a massagem.

— Sua pele é tão macia... — sussurrou.

Segurei sua mão, tirando-a do meu rosto porque era estranho já que mal nos conhecíamos e a apertei em meus dedos, o que não deixou de ser estranho também, mas era bem menos pior.

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