Let me love you - Norminah

Capítulo 15

Heey õ/

Capítulo chato, porém necessário haha

Boa leitura!

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Não, não e não! Por que ela veio até o meu apartamento? Por que queria saber se eu estava bem? Por que trouxe comida? Por que queria jantar comigo? Perguntas e mais perguntas rondavam a minha cabeça e nenhuma delas tinha resposta, nenhuma fazia sentido.

Por que, Dinah?

SEGUNDA-FEIRA

NORMANI'S POV

Segunda-feira chegou e eu ainda estava viva, o que significa que Dinah realmente não colocou veneno na comida japonesa e no vinho que me trouxe. Deveria me sentir tranquila por isso, mas só conseguia ficar mais nervosa ainda, o que aquela demônia estava aprontando?

– Bom dia, Allana! – cumprimentei com um sorriso. – Dinah pediu para eu vir até a sala dela quando chegasse.

– Bom dia, Normani! Pode entrar, senhorita Hansen está a sua espera. – disse e eu engoli em seco.

Entrei bastante receosa em sua sala e novamente a encontrei usando os seus óculos de grau e concentrada em seu notebook. Como uma pessoa podia parecer tão sexy em uma segunda-feira pela manhã?

Ajustei meu blazer para que um pouco de ar refrescasse minha pele, que calor é esse?!

Dinah ainda não tinha me visto, então pigarreei. Ela me olhou um pouco assustada, retirou os óculos e sorriu. Sorriu? Ela estava sorrindo para mim?

– Bom dia, Normani! Como está? Se recuperou? – pisquei algumas vezes sem entender nada e minha testa franziu.

– Bom dia. Estou bem e totalmente recuperada. Pronta para uma próxima. – disse fria para deixar claro que não estava a fim de jogar conversa fora e ela arqueou uma sobrancelha.

– Ótimo. Sente-se. – respondeu no mesmo tom e eu agradeci mentalmente aos deuses. Uma Dinah fria é bem menos assustadora do que uma Dinah legal.

Sentei-me e ela abaixou a tela de seu notebook para me encarar.

– O que achou da comida e do vinho?

Outra vez jogando conversa fora. Fala logo o que você quer, Hansen!

– Estavam ótimos, obrigada. Não precisava ter se incomodado. – disse e ela sorriu.

– É claro que não precisava. – disse irônica.

– Então por que se incomodou? – rebati.

– Quis apenas ser gentil. Agora vejo que você não mereceu a minha gentileza.

– Achei que você desconhecia a existência desse termo.

Ela fechou as mãos em punhos em cima da mesa e eu sorri debochada. Então respirou fundo e suas mãos relaxaram.

– Não foi para isso que te chamei aqui.

– Foi para que então? Para me demitir por causa dos relatórios? – fui direta e ela ergueu o queixo.

– Eu poderia mesmo te demitir por causa disso, sabia?

– Não me diga?! – debochei e ela bufou.