Alícia desde pequena tem muitos pesadelos, é uma menina curiosa que investiga todos os crimes que ocorrem em sua cidade( o que ela acha que causa seus pesadelos). E as investigações sempre são feitas junto de Mallya, sua melhor amiga.
Porém, no caso...
- Calma! - Disse ele levantando as mãos em rendição e eu franzi o cenho já reconhecendo o dono daquela voz, e pela careta que a Mallya fez ela também reconheceu. - O que você está fazendo aqui?!! - Indaguei e Taehyung tirou o capuz da cabeça e se levantou do chão, nos encarando. - Eu vim proteger vocês, aqui está perigoso, temos que ir! - Disse ele impaciente e Mallya o fulminou com o olhar enquanto ele umideceu os lábios. - Você não vai proteger nada porque eu vou fazer sushi de você! - Ameaçou Mallya pondo a lâmina prateada da katana na garganta de Taehyung e ele abriu um sorriso extrovertido. - Lamento em informar que você não vai conseguir fazer isso, porque as entidades que estão nessa casa vão te dizimar antes que você consiga cortar um fio do meu cabelo. - O que você quer dizer com isso? - Perguntei olhando bem na cara dele e Taehyung parou de olhar entretido para Mallya pra me encarar seriamente. - Que está perigoso, precisamos sair daqui! - Exclamou ele e um arrepio aterrador desceu pela minha espinha dolorosamente quando eu escutei o rangido da porta da cozinha, ela se abriu sozinha. De novo. - E como você sabe? - Indagou Mallya fazendo menção de afundar a lâmina da katana na garganta dele e Taehyung bufou tentando virar o rosto para o lado. A veia no pescoço dele estava saltando bem depressa. - Porque eu sinto isso em cada gota do meu sangue celestial, agora podemos finalmente ir embora daqui?!! E você pode por favor tirar essa coisa de perto do meu pescoço??! - Disse ele se referindo a katana e Mallya abaixou a lâmina, contra vontade. - A gente já vai, mas antes eu preciso ver uma coisa. - Falei e Mallya abandonou Taehyung e veio até o meu lado já entendendo o que eu queria dizer. - Vou te mostrar o que eu achei. - Disse ela e então me guiou até a pista que ela tinha encontrado. E no percurso passamos em frente a porta aberta, e a silhueta masculina não estava mais lá, do outro lado da sala. Estava tudo escuro e vazio que nem antes. Me abaixei na frente do armário de madeira que estava ali e Mallya se abaixou ao meu lado. Ela abriu as velhas portinhas brancas e então eu olhei dentro do armário, procurando algo.
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Peguei meu celular do bolso e liguei a lanterna pra enxergar melhor. Depois de encarar por alguns segundos eu notei a presença de uma saliência na madeira, pelo que aparentava o armário era junto ao chão, encostado na parede e bem baixo a ponto de estar colado ao chão. No canto de uma das madeiras que serviam como parede de sustentação para o armário havia uma protuberância, e não era porque a madeira estava se quebrando e esfarelando, era porque aquilo era uma porta falsa, tipo um alçapão. Eu iluminei melhor a parte de dentro do armário pra ter mais nitidez no que via e então puxei a porta do alçapão. Que era maior do que eu pensei. E acabei contemplando algo bem inesperado. Uma gravura de pedra, de um dragão esquisito que tinha um olhar penetrante e que lembrava uma cobra com dois braços e pernas. E não era só isso, tinha sangue em cima do corpo do dragão de pedra. A gravura não era muito pequena também, acho que tinha um metro de altura e dois de largura. O estranho era que o dragão parecia ter cabelo, eu não sei o que é aquilo em cima da cabeça dele, parece cabelo.
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- É um dragão chinês? - Perguntei e Mallya negou apontando para o focinho de pedra do bicho. - Não parece muito, o nariz do dragão chinês é diferente. - Disse ela e eu fiz menção de por o dedo no sangue pra ver se estava seco ou se ainda estava molhado e Mallya segurou minha mão me impedindo. - O sangue é quase fresco. Eu já confirmei quando abri a porta do falso alçapão e vi escorrer algumas gotas nas patas do dragão. - Afirmou ela e eu assenti, então tem sim algo que os detetives não viram, seja lá como o assassino fez pra matar a terceira vítima, ele acabou fazendo ela sangrar bastante, e a matou em cima do dragão pra não deixar que o sangue sujasse o chão, que cretino...! - Ok, agora que vocês duas saciaram seus desejos sádicos de prazer por sangue, podemos finalmente ir embora? - Perguntou Taehyung vindo atrás de nós impaciente e Mallya começou a estralar os dedos, que nem o Kaneki do anime Tokyo Ghoul, e ela só estrala os dedos assim quando está ficando brava. - Você sabia que não se deve apressar uma mulher? Principalmente se ela estiver armada? - Indagou Mallya se levantando do chão e ficando frente a frente com Taehyung, a reação dele foi passar a língua nos lábios, como esse garoto consegue ser tão atraente quando está prestes a ser morto por uma mulher?? - Eu não me importo com isso, só quero tirar vocês daqui o mais rápido possível. - Disse ele e Mallya franziu o cenho. - Estamos tentando salvar uma vida, você poderia ser menos insuportável sabia? - Escutei Mallya dizer enquanto fechei a falsa porta do alçapão e então me levantei do chão. - Vocês estão correndo risco de vida se ficarem aqui! - Rebateu Taehyung mas eu não estava mais prestando atenção, tinha algo brilhante porta a fora da cozinha, e eu queria saber o que era.