Deformidade.

Beija! (18)

  Os enfermeiros não deixaram Bruno e Diego ficarem muito tempo, então logo eles saíram e foram para a escola, no caminho ambos estavam felizes, ao chegarem na esquina da escola Bruno parou e encarou Diego.

- Você precisa tirar essa máscara! -afirmou Bruno em tom autoritário.

- Para que?

- Como eu vou te beijar? -perguntou sério, Diego ficou vermelho.

- Me beijar?

- Sim, estou cansado enrolação, estava evitando entrar no assunto, pois minha maior preocupação era meu pai, mas agora ele está bem, então nada mais vai me impedir, eu estou apaixonado por você!

- Bruno... Eu também estou apaixonado por você. -o rapaz se aproximou de Diego sorrindo mas foi parado. - Porém, você merece algo melhor.

- Não diga besteira, você é ótimo!

- Você ainda não viu meu rosto inteiro, pode desistir quando ver...

- Diego eu estou certo dos meus sentimentos, nós vivemos juntos durante esse tempo, eu amo tudo em você, até seus defeitos, se seu rosto vai me agradar ou não, isso não é um problema, jamais abandonaria tudo o que sinto por causa de uma marca.

- Mas... Eu tenho vergonha, podemos falar disso depois?

- Tudo bem, mas quando chegarmos em casa você não vai fugir de mim!

  Eles entraram na escola, Diego não conseguia se concentrar, Bruno o ficava olhando e sorrindo, estava quase infartando, não sabia o que fazer, como Bruno iria reagir ao ver o rosto dele?

  Ao chegar casa, Diego correu para o banheiro e ficou em baixo do chuveiro, Bruno não foi atrás dele na hora. Quando Diego estava se trocando alguém bateu na porta, o rapaz rapidamente colocou a máscara e uma blusa, mas se esqueceu das calças.

- Diego, sou eu, vou entrar! -Bruno entrou, ele usava regata e short. - Já está sem as calças? -perguntou em tom pervertido.

- Não tive tempo de colocar, você invadiu.

- Invadi mesmo, você não vai fugir de mim, se não me quiser por outros motivos eu vou entender, mas se é só por causa dessa cicatriz pode esquecer, vou continuar insistindo.

- Ela é muito feia... -Bruno se aproximou e o empurrou na cama.

- Não tô nem ai! -Diego se encostou na cabeceira tentando fugir de Bruno, mas o rapaz foi até ele e sentou em seu colo.

- Que medo...

- De mim?

- Da sua bunda no meu colo. -Bruno riu.

- Ela vai ficar aqui até você tirar a máscara!

- Então vou ficar de máscara para sempre.

- Diego é sério, tira essa máscara!

- Não! -Bruno começou a rebolar no colo dele. - Não, isso é golpe baixo!

- Você está me forçando a fazer isso! -ele fez biquinho e cruzou os braços.

- Você é tão fofo.

- Tudo bem, se não me quer, então eu vou embora! -disse se preparando para levantar, Diego o segurou pela cintura.

- Espera... -ele respirou fundo. - Pode tirar.

- Sério?

- Sim.

  Bruno beijou a testa de Diego e devagar foi tirando a máscara, quando tirou ela o beijou sem olhar, um beijo longo, cheio de paixão, retribuído por Diego que o agarrava louco para que aquilo se repetisse várias vezes, quando finalmente o soltou, Bruno encarou o rosto de Diego, passou mão pelas cicatrizes sem dizer nada.

- É bem ruim, né? -perguntou Diego.

- Você é lindo e beija muito bem, se eu soubesse disso antes, tinha tirado essa máscara a força a mais tempo. -ambos riram.

- Então não liga para minha aparência?

- Por que ligaria? 

  Bruno voltou a beijar ele, dessa vez o provocando ainda mais, Diego não resistiu e foi descendo a mão até a bunda dele, que deu um leve gemido.

- Fui rápido demais?

- Não, foi certinho.

  Ele sorriu e começou a tirar as blusas de Diego, que também tentava tirar a regata do rapaz, logo ambos estavam quase totalmente despidos, Diego colocou a mão por dentro da cueca de Bruno, que o  incentivava olhando e movendo a bunda em cima do volume, Diego colocou o pênis dele para fora e começou a mexer nele, enquanto Bruno continuava seus movimentos.

- Diego... -Bruno tirou a cueca dele. - Me fode. -Diego ficou um pouco assustado em ver Bruno versão safado, mas gostou.

- Pode deixar...

  Diego estendeu o braço e pegou vaselina na gaveta, apesar de Bruno estar quase se encaixando nele, não queria o machucar na primeira vez, ele passou bastante na mão, colocou em seu pênis e na entrada de Bruno que soltava leves gemidos, Diego posicionou ele e devagar se encaixaram, no meio de muitos gemidos eles começaram a se mover, no começo devagar e aumentando a velocidade, Bruno sentiu um pouco de dor, mas depois de um tempo estava tão excitado que só conseguia sentir o prazer.