Ian chegou à boate Paradise e apesar de ser cedo, o clima era de comemoração.
— Seja muito bem-vindo, querido! — Natasha lhe cumprimentou, oferecendo uma taça de champanhe.
No breve momento em que conseguiram se esbarrar em casa, Megan havia lhe contado o que acontecera com o melhor amigo do Walker, então não se surpreendia com a festinha matinal.
— O que comemoramos? — ele perguntou mesmo assim.
— A desestabilização dos Walker — ela respondeu sorrindo largamente. — Apesar do nosso elevador não estar nem perto de ficar pronto, conseguimos trazer a primeira remessa e já temos compradores prontos para distribuir. E o melhor é: o pequeno príncipe estará tão ocupado com o amiguinho semimorto que nem verá a gente chegando. — Ela deu uma risada, deixando a cabeça tombar para trás. — Momento mais que perfeito!
Ian sorriu como se estivesse se divertindo com a alegria de sua chefe, então ergueu a taça.
— Saúde a isso então!
— Você não podia ter escolhido um lado melhor nessa guerra, meu querido. — Ela disse erguendo a taça e virou para olhar para todos. — Vamos tomar nossa cidade de volta!
Toda a equipe ali presente levantou suas taças e comemorou.
Hannah se aproximou dos dois sorrindo e disse:
— Minhas pessoas favoritas comemorando nossa primeira vitória. Podia tirar uma foto disso.
— Foto nesse chiqueiro? — Nat riu. — Nem pensar. Aliás, temos que encontrar um novo quartel general. Vou mandar Lizzie providenciar isso.
— Eu acho uma ótima ideia.
Natasha piscou para a ruiva e sorriu.
— Bem, três é demais. Vou deixar meu casalzinho a sós. — Ela abraçou os dois e deu um selinho em cada.
Assim que a abelha rainha se afastou, Hannah abraçou Ian, interpretando seu papel, e aproximou os lábios do ouvido dele.
— Preciso falar com você a sós.
Ian virou o champanhe em um gole e a colocou sobre a mesa de bilhar, então deixou que Hannah o puxasse escada acima, recebendo algumas piscadinhas de seus colegas. Quando eles chegaram ao quarto, a ruiva trancou a porta e se virou séria para ele.
— O acidente do McCoy não foi um acidente.
Apesar de já saber, Ian se fez de confuso.
— Como assim?
— Natasha mandou Joe contratar dois assassinos de aluguel e um corredor. O plano nunca foi ganhar. A princípio era para emboscar o Walker, mas então acharam que a melhor jogada seria ir contra o Travis McCoy. Acontece que a droga do corredor se apavorou e literalmente sumiu, ou seja, logo ela vai nos mandar ir atrás dele para calá-lo, tenho certeza disso. O outro assassino disse que uma garota chegou quando eles iam terminar o trabalho e atirou contra o parceiro dele. Ele fugiu porque pensou que o McCoy não sobreviveria.
— Mas sobreviveu.
— Exatamente. E Natasha pagou pelo serviço completo, então ele vai tentar terminar o que começou, o que significa que ela não vai mandar ninguém atrás dele até o Travis estar morto, já que ninguém envolvido com os Collins pode fazer isso.
"O problema é que o Walker provavelmente vai deixar alguém protegendo o amigo 24 horas por dia e se o tal assassino contratado tentar aparecer, a Megan pode reconhecê-lo. E eu tenho absoluta certeza que eles têm formas de arrancar a verdade dele".
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ride Or Die [Livro I]
AçãoMegan Dresch e Ian Conighan são agentes da FBI que são enviados a O'Village para investigarem a ligação das famílias fundadoras, Walker e Collins, em corridas ilegais e outras atividades ilícitas. Megan se infiltra na família Walker e acaba se envol...