Perdida No Morro

Capítulo 11

                Rangel narrando

Sai de casa cheio de ódio.

Larissa achava que podia se comandar, meu pau rapaz, vem com historinha de estudar, de não sei quê, daqui a pouco tá é me traindo pelas costas!

Tô numa onda nova aí... Novinha chegou do nada lá de bem longe, morena gostosa que nem essa eu nunca vi.

Júnior me mandou o papo e tal, dizendo que eu tinha Larissa e que não era pra vacilar nem com ela, e nem com Cíntia a prima dele.
Isso mesmo, eu estava me envolvendo com a prima de Júnior.

Bagulho é louco, eu tinha minha mulher e ela era tudo pra mim, isso todo mundo sabe, eu amo Larissa mais que tudo. Mesmo não demonstrando, mesmo tratando ela mal pra cacete, mas a morena veio jogando pra mim de cara mermão, que homem ia aguentar?

Estacionei minha moto na frente da casa dela sem chamar atenção, e entrei, a puta já tinha deixado aberto pra quando eu chegasse.

- Oi amor. - ela já estava sentada no sofá de sutiã e calcinha.

Puta que pariu, que vagabunda descarada.

- Colé, já falei pra não me chamar de amor.- disse sem a olhar.

- Senta aqui perto de mim. - sorriu safada.

- Vamos logo direto ao ponto, tenho que voltar pra minha casa.

- Sério que você está se importando com aquela outra lá?

- Cala a boca, não se refere a minha mulher assim!

Puxei ela e a joguei na cama com voracidade, rasguei a calcinha dela e joguei no chão em seguida tirei aquele sutiã que ela usava, e comecei a chupa-la todinha, essa puta era gostosa pra cacete.

Depois de fazer o que eu quis com ela, mandei ela me chupar.

- Me mama logo cachorra! - puxei seu cabelo.

Ela chupava até gostoso, mas nada se comparava a minha loira, ela fazia as coisas com inocência e sem ter muita experiência , eu amava isso.

Parei de pensar em Larissa e gozei na boca dela.

- Engole porra.

- Mas..

- Mas nada engole!

Ela engoliu tudinho, boa menina. Pra se deitar com bandido tem que entender que é assim, nada de jogo mole.

Abri as pernas dela e meti com força, essa mina já deitou com mais de 200 homens né? Toda arrombada, tem nem graça.

Continuamos a foder, tô nem aí se ela era arrombada eu só queria me satisfazer. Ela vinha querendo e beijar mas eu não deixava, tá louco? Beijar só a boca da minha mulher mesmo.

Só mais uma e eu vou meter o pé daqui.

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Acordei sem saber onde eu estava, me levantei e observei. Estava na casa de Cíntia, eita porra.

Me levantei correndo vesti minha camisa pólo e a bermuda. Joguei uma água na cara e coloquei minha arma na cintura.

Como fui dormir aqui caralho, nem lembro direito.

Já ia saindo quando ouvi aquela voz de taquara rachada.

- Você já vai?

- Não, vou tomar café com você, aproveitar e ter dois filhos chamado Enzo e Valentina. - sorri irônico. - Mas por que caralho você deixou eu dormir aqui?!

- Você dormiu eu não quis te acordar...

- Tu fez isso de propósito sua bicha louca!

Sai de lá virado, ninguém nem sabe o que Larissa tá pensando, vou inventar que dormi na casa de minha mãe.

Cheguei em casa e abri de fininho, ela estava tomando café e assistindo, nem sequer olhou pra minha cara.

Fui até ela, e dei um beijo em seu pescoço.

- Bom dia princesa.

- Sai daqui porra! Não rela em mim não tá ouvindo?

- Qual foi Lari? Só por que eu cheguei agora, eu posso explicar.

- Então explica! - cruzou os braços e me olhou.

- Eu fui lá resolver as coisas, e dormi na casa da minha mãe amor.- a toquei.

- Ah, dormiu na sua mãe hm.. - se afastou. - minha sogra agora deve estar dando pra mentir né? Liguei pra ela e ela disse que você não dormiu lá.

- Amor,vai ver ela não me viu ou sei lá eu sai de lá bem cedinho.

- Rangel para, tu tava foi com piranha isso sim, ó pro teu cheiro de perfume barato caralho. Se eu descobrir quem é a vagabunda que virou seu lanchinho principal agora, não vai dar o que preste eu vou comediar ela no meio da favela!

- Não tô com vagabunda nenhuma não louca, eu te amo pô! - tentei abraçar ela.

- Me solta. - tirou um canivete da cintura e me ameaçou.

- Solta isso tu é doida mulher, aonde arranjou isso?

- Eu ando preparada, isso pra tu aprender a não se criar pro meu lado, vagabundo. - ela colocou o canivete na cintura e o celular e saiu de casa.

Corri atrás dela.

- Vai pra onde?

- Não vem atrás de mim não, me erra. - falou chorando.

Porra, vacilei geral. Eu conheço bem minha cria, eu que ensinei tudo a ela quando ela chegou de Bh com 16 anos na cara, eu ensinei a atirar, ensinei a se defender, e ela aprendeu a ser bandidona comigo.
Dá pra ver na cara dela que ela está arrasada, e com razão né.

Mas eu sou homem e não consigo pensar com a cabeça de cima, e sim a de baixo.