"A verdade é uma coisa bela e terrível, por isso deve ser tratada com grande cautela."
Harry Potter e a Pedra FilosofalRealizar uma tortura me lembrava ao meu passado. Na verdade, tudo ultimamente tem me feito lembrar os momentos terríveis que vivi. Mas não vou me abalar, não posso. Irei me manter firme e farei meu trabalho. Não será uma lembrança que irá me atrapalhar.
Entro em meu carro, saindo daquela rua. Precisava voltar para a agência para acompanhar o desenvolvimento da missão. Nada pode dar errado agora, ou a vida de Alana e das outras meninas estarão em risco.
- Um dos capangas está morto em sua residência - digo após Willian atender o telefone.
- Luna?? O..que aconteceu? Vo..você está bem? - Willian parecia nervoso com a ligação.
- Por que não estaria? - digo - Espere! Aconteceu algo?
- Algo? Cla..claro que não, você..vai demorar muito para chegar aqui?
- Já estou a caminho, por que? - pergunto.
Algo está acontecendo. Por que ele estaria tão nervoso?
- Luna, sou eu, Arthur! Precisamos que venha o mais rápido possível, perdemos a localização da Alana.
- O que ??? - grito - Chego aí em alguns minutos.
Alana era minha única amiga. Não posso permitir que algo aconteça com ela. Ela tem que sair em segurança após essa missão. Acelero o carro o máximo possível chegando a agência em minutos.
- Agora me explique o que aconteceu e como perderam a localização? Já encontraram algo? - pergunto.
- Eles devem ter encontrado o dispositivo e o retirado, só temos a última localização em que esteve - Arthur responde - Mas não temos nada depois disso, nem um sinal de onde podem ter ido.
- Já analisaram a câmera instalada na roupa de Alana? - pergunto.
- Mas em que isso pode ajudar? - Willian diz.
- A câmera pode nos dar um ponto de referência da localização dela, tinha me esquecido - Arthur diz indo em direção ao computador.
Esperamos alguns minutos, mas logo Arthur vem em nossa direção.
- Conseguiu localizar? - pergunto.
- Eles acabaram de estacionar em frente a um posto de gasolina - ele diz - Procurei pelo mapa, e o único posto perto da última localização é um no sentido leste. Aqui está o endereço.
Pego o endereço e vamos rapidamente para a sala em que nos preparamos, não sabíamos o que nos esperava no local, precisávamos do máximo de preparação. Após pegar as armas e nos vestir com o uniforme e os coletes, nós três e mais 15 homens, que Hudson havia enviado, nos retiramos da agência, indo para o local.
Não podia negar, minha preocupação com Alana aumentava a cada instante. Precisava salvá-la.
- Você está preocupada com ela não é? - Arthur diz dentro do carro.
- Estou. Ela é importante para mim. Não quero perder outra pessoa nessa vida - digo.
- Não se preocupe, tudo vai dar certo - ele diz - Você irá matar todos antes que ela sofra um arranhão.
Sorrio fraco em sua direção. Ele tinha razão, todos iriam pagar não só por ela, mas por todas as garotas desaparecidas.
Nos aproximamos do posto em que a câmera de Alana havia mostrado. O local não tinha quase nenhuma movimentação em seus arredores. Porém, um prédio um pouco mais a frente chamava atenção. Havia 6 homens na porta de entrada, que apesar de tentarem inutilmente disfarçar, estava claro que estavam armados.
Paramos uma rua atrás, não podíamos ser vistos.
- É uma missão de risco. Principalmente por ser durante a noite. Precisamos das meninas vivas. Esse é o nosso principal objetivo, resgatar as vítimas - digo a todos.
Formamos pequenos grupos, cada um iria invadir de uma área. Comigo estão Arthur e mais dois homens. Nosso grupo iria entrar pela porta da frente, assim sendo responsável por matar os guardas que estavam vigiando o local, sem dar tempo de que eles avisem alguém do lado de dentro.
Estamos do outro lado da rua, a escuridão nos ajudava a se aproximar sem ser visto. Passamos pouco a pouco, sempre nos escondendo em algum local. Quando estávamos a uma distância razoável nos preparamos e atiramos. Todas nossas armas estavam equipadas com silenciadores, o que fez com que não soubessem de onde vinham os tiros.
Um a um dos homens foram caindo ao chão. Não demorou muito para víssemos a porta do prédio ser aberta e um de nossos homens nos fazer um sinal para que entrássemos. Entramos cuidadosamente no local, em seu interior haviam mais guardas que pareciam alheios a invasão, todos armados, porém distraídos o bastante para ataca-los.
Faço um sinal para Arthur e logo vejo um tiro acertando um dos guardas, chamando a atenção dos outros que se viram em nossa direção. Começamos a atirar e rapidamente revidam os tiros. Não demora muito para todos serem abatidos. Olho em volta para ver se nenhum de meus homens sofreram algum ferimento. Estavam todos ilesos.
Logo as outras equipes se juntam a nós, o primeiro andar estava totalmente livre. Subimos as escadas e ao chegar no próximo andar nos deparamos com dois corredores. Nos dividimos novamente. Seguimos pelo corredor, tudo estava silencioso e não havia sinal de alguém no local. Continuamos até entrar em uma outra área.
Nela havia uma porta, que estava sendo vigiada por quatro guardas que estavam fortemente armados. Ao nos ver atiram rapidamente.
Voltamos para o corredor.
- O chefe deles pode estar ali, precisamos chegar lá dentro - digo.
Começamos uma série de tiros. Porém, nenhum deles são atingidos. De repente, os tiros do outro lado cessam.
- Agora! - digo.
Rapidamente entramos no local disparando.
Três deles são atingidos, entretanto um deles consegue atirar em um da equipe. Antes que consiga atirar em mais alguém atiro em seu braço, o fazendo derrubar a arma. Corro em sua direção e já lhe atingindo com um chute que o faz cair de joelhos. Pego as algemas rapidamente.
- Segurem ele. Será levado - digo.
Vou em direção ao homem atingido. Examino seu ferimento. Havia sido apenas um raspão.
- Consegue continuar? - pergunto.
- Acredito que sim, obrigada - ele diz.
Ajudo ele a se levantar e vou em direção a porta.
Todos já estavam com suas armas preparadas para o que quer que fosse que estivesse ali dentro. Mas ao abrir a porta me assusto com o que há em seu interior, assim como os outros.
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Vendetta
ActionOBRA REGISTRADA - PLÁGIO É CRIME E IREMOS DENUNCIAR - SUA INÚTIL! Será que nem uma arma você consegue segurar?! E essas foram as doces palavras que recebi de meu pai no meu aniversário antes de tudo acontecer, tinha apenas 7 anos na época. Qualquer...