"A ânsia de poder não é originada da força, mas da fraqueza."
Erich Fromm- Vamos! Nos diga logo tudo que sabe sobre a morte da garota - grito apontando a arma em sua cabeça.
Após capturar o bandido, no qual se chamava Paul, voltamos para a agência. Através de sua ficha descobrimos que era dono de um dos prostíbulos da região investigada.
Devido o horário de chegada, não o interrogamos na noite passada. Assim que acordei, vim direto para a agência. Precisávamos resolver tudo aquilo o mais rápido possível. Porém, Paul não estava a colaborar.
- Só abro a boca quando meu advogado estiver presente, conheço meus direitos - ele diz.
- Já disse que ele está a caminho. Fale logo! - digo - Você está em uma enrascada, Paul. Seus homens atiraram em um dos nossos agentes, você pode passar o resto da vida na cadeia por tudo o que fez. Então facilite as coisas.
- O que posso ganhar caso diga alguma coisa? - ele começa a pensar.
- Talvez sua pena possa ser diminuída. Caso suas informações sejam verdadeiras - digo séria.
Arthur permanece ao meu lado sem dizer uma única palavra.
- Posso mesmo confiar no que ela diz? - ele diz perguntando a Arthur.
Ele rapidamente me olha já imaginando o que estava por vir.
- Seria uma péssima ideia não confiar, agora fale logo! - Digo olhando fundo em seus olhos.
Ele se amedronta.
- Ce..Certo! Eu digo - reponde.
- Então comece, o que você tem haver com a morte da garota? - pergunto.
- Mandei matá-la. Ela não servia para eles, estava doente...
- Eles quem? Conte tudo ou o acordo não será feito - digo.
- A alguns meses fechei um acordo com uma máfia, mas nunca entrei em contato direto com o chefe.
- Qual máfia ? - Arthur pergunta.
- Não sei o nome, acredito que seja nova por aqui - Paul responde.
- Tem certeza que não sabe? - digo me aproximando.
- Absoluta. Eu só entro em contato com alguns de seus homens, apenas nas negociações.
- E que tipo de acordo é esse entre vocês? - pergunto.
- Eu levo uma garota a eles, todos os meses. Não sei exatamente o porque - ele diz - Estava precisando expandir meus negócios por isso um bom dinheiro era necessário, então aceitei. E negócios com máfias lhe garante muito poder. Se é que me entende.
- Entendo muito bem. Porque as leva no mês de seus aniversários? - pergunto.
- Eles exigiram isso. Não fiz muitas perguntas, só aceitei.
- Você aceitou um acordo sem saber de nada praticamente!? - Arthur diz indignado.
- Estava ganhando muito bem para não me preocupar com tal coisa. - ele diz rindo.
- Após a morte dessa garota, qual seria seu próximo passo? - pergunto.
- Procurar outra, óbvio. Preciso cumprir minha parte.
- Arthur, venha aqui comigo! - digo saindo da sala.
- Diga, Luna. - ele diz.
- O que acha de usar esse cara para encontrar os outros? Poderíamos ordenar que ele ligasse para essa máfia marcando um encontro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vendetta
ActionOBRA REGISTRADA - PLÁGIO É CRIME E IREMOS DENUNCIAR - SUA INÚTIL! Será que nem uma arma você consegue segurar?! E essas foram as doces palavras que recebi de meu pai no meu aniversário antes de tudo acontecer, tinha apenas 7 anos na época. Qualquer...