"Ele correu de encontro à minha faca. Correu de encontro a ela dez vezes."
Filme 'Chicago' de Rob MarshallEu realmente havia me tornado uma lenda na Itália. Dom provavelmente havia criado mentiras sobre mim e muitas pessoas criaram ainda mais histórias. Eu só estava ali devido meu nome, por causa do meu passado, algo que realmente queria esquecer. Mas não havia escolha, terei que lutar contra isso.
Junto com Lorenzo sentei-me em uma mesa em frente a Allan.
- Vocês... - Allan diz em direção aos homens - Saíam já daqui, quero ficar a sós com eles.
- Já estava a duvidar que você estava realmente viva, minha querida - ele diz com um sorriso.
- Acha mesmo que alguém como eu morreria tão fácil? - digo séria.
- Você é realmente da forma que diziam: fria e calculista. Estou amando isso - ele diz.
- Não imaginava que circulava tantas histórias sobre mim por aí - digo.
- Como não? A herdeira desaparecida da Cerca Potere e o ao mesmo tempo o maior inimigo da máfia - ele diz - É uma honra conhecer a senhorita. Este é o seu namorado ou um capanga seu?
- Apenas colega. Só veio me acompanhar mesmo - digo séria - Mas isso não importa, não foi sobre mim que vim falar.
- Então sobre o que deseja falar, querida? - Allan pergunta.
- Queremos falar sobre seus negócios na Suíça - pergunto - No que realmente está envolvido no país?
- Suíça? Ahh, belo lugar - ele diz rindo - Tenho muitos negócios por aí, não consigo me lembrar se tenho algo nesse país.
- Você é esperto demais para esquecer de um lugar onde teria negócios. Não sabia que o tráfico de órgãos te levaria a tantos lugares assim? - digo.
- Trafico de órgãos? Como pode ter tanta certeza que estou envolvido com algo tão magnífico e lucrativo? - diz sorrindo.
- É bem lucrativo não é? Basta escolher os empregados corretos - digo - Todos os negócios são assim, do que serve um ótimo trabalho se você não tem pessoas de confiança para guia-los. Me diga, como é ser dono de uma máfia? Gosta de fazer as ordens você mesmo?
- Claro. Olhar bem para esses animais e mostrar quem manda. Fazer com que eles nunca se esqueçam do meu olhar frio.
Ele não era Demone. Ele se achava superior de mais para esconder seu rosto. E foi a única pergunta que respondeu sem sarcasmo. Não percebeu a má intenção em minha pergunta.
- Interessante.
- Mas por que tantas perguntas? - ele diz desconfiado.
- Digamos que alguém está envolvendo com meus negócios na Suíça e me informaram que podia ser você. O que realmente não acreditei.
- E posso saber porque não?
- Você como um bom italiano sabe que não devemos nos intrometer nos negócios dos outros. Não é mesmo? - digo.
- Óbvio que sei, tanto quanto você que sabe que em nossos negócios até o seu melhor aliado pode ser o seu pior inimigo. Não se deve desconsiderar um suspeito até que ele esteja, você sabe, morto.
- Sim. E deve mandar os melhores homens para tal serviço. Não deve haver riscos - digo.
- Você me parece muito esperta. Talvez possamos fazer alguma parceria o que acha? - ele diz.
- Quem sabe daqui alguns meses. No momento estou a resolver outros casos - digo calmamente.
- É realmente uma pena, seu pai deve estar se revirando no próprio túmulo ao ver seus inimigos juntos. Mas posso esperar o tempo necessário. Acredito que nossa conversa tenha acabado por aqui, não é mesmo? - ele diz.
- Sim. Foi bom ter esta conversa contigo - digo.
- Digo o mesmo. Irei mandar meus homens te levarem para o salão principal - ele diz.
Rapidamente Allan chama alguns homens e os mandam nos acompanhar.
- Nos vemos em breve, querida Luna - ele diz sorrindo.
Passamos pelo mesmo caminho anterior e chegamos no salão principal.
- Vamos sair daqui. Ele vai mandar alguém atrás da gente - digo baixo.
- Como sabe? - Lorenzo diz sem entender.
- Só toma cuidado - digo tentando disfarçar.
Saímos do local e fomos em direção ao carro, não demora para escutarmos passos.
- Corre - digo para Lorenzo.
Neste exato momento começamos a correr. Desviamos do caminho em que estávamos e acabamos entrando em um beco. Escutamos passos rápidos em nossa direção. Olho rapidamente para trás e percebo dois homens nos seguindo. Rapidamente pego minha arma na cintura e atiro em sua direção. Lorenzo faz o mesmo.
Meu tiro acerta um dos perseguidores, porém Lorenzo comete um deslize. Continuamos a correr em meio a escuridão. De repente, paramos em um beco sem saída. O homem para a poucos metros de nós e engatilha uma arma.
Lorenzo logo atira em sua mão o fazendo derrubar a arma. Sem pensar duas vezes atiro novamente em sua direção e o mesmo cai com dois tiros no peito.
- Você está bem? - Lorenzo pergunta.
- Sim - digo já saindo do beco.
Voltamos em direção ao carro. Durante todo o caminho, estávamos preparados para qualquer ataque. Ao chegarmos no carro não havia ninguém. Dou a volta pelo carro até que sou atingida nas pernas.
Havia um homem escondido ali. Apenas dou um pequeno desequilíbrio, assim continuo de pé. O homem finalmente levanta e tenta me acertar. Tento atirar, porém ele é mais rápido e joga minha arma para longe. Rapidamente acerto um soco em seu rosto o fazendo dar alguns passos para trás. Pego uma das facas que estava escondida em minha roupa e rapidamente acerto em seu rosto, enfiando a faca fortemente em seu olho.
O homem começa a gritar de dor, assim retiro a faca de seu rosto a enfiando logo em seguida em seu peito. Passo pelo seu corpo, entrando rapidamente no carro.
Lorenzo entra logo no outro lado, me olhando assustado.
- Não diga nada sobre isso - digo antes que ele possa fazer alguma pergunta.
- Certo. Como você sabia que eles iriam atrás da gente? - ele pergunta.
- Era óbvio, Allan não aceitaria alguém recusar a fazer negócios com ele. Muito menos depois de fazer perguntas sobre isso. E a essa hora era certo que ele já sabia quem a gente era.
- Você é realmente inteligente - ele diz impressionado.
- Apenas conheço esse tipo de gente - digo séria.
- Ser criada na máfia não deve ter sido algo fácil, não é? Imagino as coisas que viu.
- Não mesmo. Queria saber mais sobre a morte de Dom, você pode me informar? - pergunto.
- Claro, amanhã eu posso te levar em alguns lugares e te mostrar mais sobre - ele diz sério.
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Vendetta
ActionOBRA REGISTRADA - PLÁGIO É CRIME E IREMOS DENUNCIAR - SUA INÚTIL! Será que nem uma arma você consegue segurar?! E essas foram as doces palavras que recebi de meu pai no meu aniversário antes de tudo acontecer, tinha apenas 7 anos na época. Qualquer...