Capítulo 33

6.4K 684 193
                                    

"Você não tem nenhuma desculpa para prolongar seu modo de vida atual. Só está obedecendo à lei da inércia, nada mais."
Henry Miller

Infelizmente chegamos tarde demais e o informante foi morto. Podíamos ter conseguido alguma informação importante.

Saímos correndo em direção ao assassino. Precisávamos prendê-lo e evitar que aconteçam mais mortes. Ao chegar no local de onde o tiro havia sido disparado não encontramos nada, nem sinal de quem havia atirado ou a arma do crime.

- Ele deve ter entrado em alguma lugar - Lorenzo diz.

- Sim, temos que encontrá-lo, ele não deve ter ido muito longe - digo.

Procuramos próximo as redondezas por alguns minutos, mas nada suspeito. Ele realmente havia fugido.

- Como ele pode ter sumido desse jeito? Não tem como ele ter ido tão longe assim e sem deixar pistas - digo.

- Talvez algum carro estava o esperando e fugiram - Lorenzo responde - Acho melhor irmos até a vítima.

- Sim. Não iremos encontrar mais nada aqui.

Voltamos para o local onde o corpo da vítima se encontrava. Por conta do ferimento uma poça de sangue estava próxima de sua cabeça. Abaixo-me até o homem e verifico se estava realmente morto.

- Precisamos ligar para a agência. Ele está morto - digo.

- Eu ligo, olha se encontra algo nos bolsos dele, pode ter algo útil - Lorenzo diz pegando o telefone e se afastando.

Pego os documentos do homem. Seu nome era Bryan Tylone, tinha 27 anos, porém aparentava ser mais novo.

- Eles já estão vindo para levá-lo, não demoram - Lorenzo diz se aproximando.

Esperamos alguns minutos até que chegaram para levar o corpo.

- Luna, você está bem? - Arthur diz ao se aproximar.

- Mas o que você está fazendo aqui? - digo curiosa.

- Me falaram que por pouco vocês não forem atingidos - ele diz.

- Não estava nem a três metros de distância. Não precisava se preocupar, mas obrigada - digo.

- Eu estava aqui também. Não ia permitir que algo aconteça - Lorenzo diz sério.

- Só queria deixar claro que eu sei me cuidar sozinha, ok? Não preciso da ajuda de ninguém - digo séria - Agora temos que ir até a CIE descobrir quem é esse homem.

Vamos em direção aos veículos. Ao chegar percebo que algo estava errado, próximo ao para brisa de meu carro vejo um pequeno papel escrito.

"Você acabará sendo meu próximo alvo, garota!"

Aproximo-me e pego o papel tomando cuidado para não prejudicar qualquer evidência que poderia ter.

- Tem alguém vigiando a gente - digo olhando ao redor - Colocaram isso enquanto íamos em busca do assassino. Ninguém passou por aqui depois disso.

- Isso deve ser apenas uma brincadeira de crianças, não acho que eles sejam muito de fazer ameaças e sim de agir - Lorenzo diz apontando para a direção onde o corpo de Bryan se encontrava.

- Uma criança não teria capacidade de pensar em uma ameaça como essa - digo séria.

- Iremos levar para a agência. Talvez encontramos impressões digitais - digo abrindo a porta do carro e guardando o papel em um envelope.

VendettaOnde histórias criam vida. Descubra agora