"Você nunca sabe quais resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."
Mahatma GandhiTodos os indícios confirmavam minhas ideias: havia uma regularidade na idade e no desaparecimento de cada uma das garotas.
Enquanto os peritos analisavam a cena do crime, continuávamos em busca de novas pistas.
- Ela apresenta arranhões, pelo que parece ele resistiu ao assassino - Digo.
- Sim, há alguns fios de cabelos nas mãos dela - Arthur diz examinando a vítima.
- Isso pode ser útil para descobrirmos o assassino, ela nos deu uma grande ajuda.
Pedimos um dos peritos para retirar um único fio e colocá-lo em um envelope.
- Luna, tem algumas pegadas aqui, podem nos levar até ele - Arthur diz.
-Vamos segui-las - digo.
Começamos a seguir as pegadas. Pelo que parecia, principalmente pelo tamanho, era de um homem. Andamos uma rua inteira, enquanto os indícios iam diminuindo. A trilha acabava exatamente em uma rua que não apresentava saída, agora cada um de seus moradores eram nossos suspeitos.
- Precisamos falar com todos os moradores de cada uma dessas casas, eles podem ter ouvido algo - digo séria.
- William, fique aqui para que ninguém saia despercebido - Arthur diz.
A rua estava totalmente deserta, todas as casas eram de classe média baixa. Junto com Arthur fui para a primeira casa e aproveitaríamos o fio de cabelo do assassino para analisar as pessoas. Este era de um cabelo loiro claro.
Batemos a porta. Segundo depois uma mulher aparece.
- Boa noite! Em que posso ajudá-los? - ela diz séria.
- Estamos investigando o crime realizado nesta noite. Podemos entrar e fazer algumas perguntas para a senhora?
- Claro, entrem!
- A senhora poderia nos dizer se viu ou escutou algo estranho na noite passada? - pergunto.
- Absolutamente nada. Dormi bem cedo ontem, estava cansada por conta do serviço.
- Você trabalha onde, do que? Chegou em qual horário? - Arthur pergunta.
- Trabalho no centro da cidade, em uma loja. Cheguei por volta das 6 da tarde.
- Certo. Não mora mais ninguém com você? - pergunto.
- Apenas meu marido, mas ele está fora da cidade desde semana passada a trabalho.
Começo a olhar ao redor até encontrar um porta retrato. Nele estava ela e mais um homem de cabelos negros.
- Aquele é seu marido? - digo apontando.
- Sim, ele mesmo. Porque? - ela pergunta.
- Nada. Muito obrigada pela colaboração!
- Eu que agradeço! - diz.
- Vamos para a segunda casa, espero que dessa vez tenham alguma informação sobre o caso - Arthur diz.
...
Depois de passar por mais sete casas as únicas informações que conseguimos foram: uma senhora que ficou horas reclamando que o cachorro de seu vizinho não parava de latir e um senhor que reclama que o filho do vizinho não o deixava dormir durante dias, por conta de suas festas. Ou seja, nada realmente útil para nós.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vendetta
ActionOBRA REGISTRADA - PLÁGIO É CRIME E IREMOS DENUNCIAR - SUA INÚTIL! Será que nem uma arma você consegue segurar?! E essas foram as doces palavras que recebi de meu pai no meu aniversário antes de tudo acontecer, tinha apenas 7 anos na época. Qualquer...