My Hybrid - Kth

26

Os braços do mais velho rodeavam minha cintura, puxando-me contra si. Ao passar de todos os acontecimentos desta manhã, resolvemos apenas assistir alguns filmes da Netflix.

Neste momento, reluzente a tela estava "Simplesmente Acontece". Eu amava aquele filme, tinha o costume de o assistir com minha melhor amiga, Ashley. A garota era americana, mas ao cinco anos havia se mudado para o Brasil, e então nos conhecemos.

Senti um selar ser depositado em meu pescoço, sorri. O som da campainha se fez presente, e como de costume, o gato recolheu suas orelhas.

Me levantei e rapidamente e abri a porta tendo a imagem dos Kim : Namjoon e Seokjin.
Pulei nos braços do Nam, o abraçando fortemente. Desde sua viagem para Alemanha "perdemos" um pouco o contato. Em seguida, depositei um beijo nas bochechas de Jin, então os deixando entrar.

— Finalmente relembrou da minha mera existência, Appa? - o encarei.

— E o prêmio de Drama Queen 2018 vai para .... Lee Stefany. - anunciou sorrindo. — Sabe que não me esqueceria de você.

— Mudando de assunto, aqui esta o garoto que lhe falei. - disse Jin. — O futuro namorado da Stefany.

— Futuro... o que? - gaguejou levemente. - Como você arranja um namorado e não me avisa, Stefany?

— Tae não namora a Stefany, senhor. - suas bochechas coraram. — Sou o gatinho dela.

— Você ainda não beijou ele? - me fitou. — Que decepção.

— Por favor, pare com isso SeokJin. - o repreendi. — O garoto esta envergonhado.

— Tudo bem - ergueu suas mãos, em sinal de rendição — Vou cozinhar algo para vocês comerem que não seja industrializado, e eu quero conversar com você, Stefany.

Depositei um selinho em Tae e me dirigi a cozinha, mas antes recebi um olhar malicioso de Nam. Ri com isto e me sentei sobre a bancada, pensei que iria apenas ajudar no preparo do almoço, mas assim que Jin me fitou esperando explicações, suspirei. Ele iria se gabar diversas vezes por estar certo.

— Não acha que deve me contar nada? - riu ironicamente. — Como o fato de você ter beijado o seu gato.

— Digamos que não paramos apenas nos beijos. - sorri maliciosamente, o homem a minha frente me encarou, perplexo. — Sim, exatamente isto que você esta pensando.

— E você ainda teve a coragem de me dizer que não gostava dele. - apanhou uma colher de madeira. — Eu disse que estava certo. - a bateu em meu braço.

— Não seja agressivo comigo, Omma. - ri. — Eu meio que .... disse que amo ele.

— Sabia. - gritou. — Tragam o prêmio, eu consegui ajudar minha filha a desencalhar.

— Para de gritar seu maluco. - o fitei raivosa. — Eles vão ouvir a conversa.

— Isso deveria ser anunciado para o mundo - arqueei a sobrancelha, em forma de questionamento. — Sejamos sinceros, quem ia querer você?

— Eu tinha outras coisas para lhe contar, mas depois disso vou me retirar deste ambiente. - desci do balcão, mas logo senti meu pulso ser puxado.

— Começou, agora termine. - me encarou. — O que aconteceu?

— Nem tudo esta sendo um mar de rosas. - suspirei pesadamente. — Ontem levei Tae a praça de cerejeiras que o Nam havia me mostrado assim que cheguei a Coreia. - sorri, me lembrando deste dia. — Um homem estava la, e ele deixou um bilhete.

— O que estava escrito? - perguntou aflito.

— Basicamente dizia que iriam pegar o meu gato de volta. - abaixei o olhar. — Que eu não deveria sair com ele pelas ruas.

— Meu Deus. - cobriu a boca. — Eu sinto muito. - me abraçou.

— Tive pesadelos. - engoli em seco. — Nele, o .... o Tae estava .... ele estava morto. - gaguejei. — Eu tenho medo que algo aconteça.

— Nada vai acontecer. - selou minha testa. — Estamos com você, eu e o Namjoon não vamos permitir que nenhuma mal aconteça.

— Obrigado por tudo, Omma. - segurei sua mão. — Eu amo você, sabia?

— Todos me amam .- riu. — Agora me ajude com este almoço, mais tarde falamos sobre isto.