Marcelo (Spin-off Tudo Culpa dos Croquis)

Capítulo 5 - Amy

Acordei lentamente, sentindo-me dolorida em algumas partes do meu corpo. Mas é um dolorido bom. Porque jamais vou esquecer o quão gostoso é estar nos braços de Marcelo.

Estico o braço e o procuro no outro lado da cama, mas não o encontro. Viro meu corpo mais está vazio, a única prova de que ele esteve aqui é a bagunça nos lençóis, uma bagunça que eu não faço estando sozinha.

Eu não quis transar com ele no Brasil, porque eu sabia que o cara não deixaria a desejar em nenhum quesito. Mas, saber que ele veio até o outro lado do oceano por minha causa, por mim, destruiu qualquer barreira que eu tenha levantado, na verdade só fez meu desejo por ele quadruplicar.

Ele é egocêntrico? É.
Mas e daí? Eu posso conviver com isso por enquanto.

Levanto-me da cama e sigo até o banheiro, tomo um banho rápido de chuveiro para despertar de vez. Escovo os dentes e junto meu cabelo em um coque frouxo. Depois sigo para meu closet, onde visto uma camiseta de algodão rosa, uma calcinha de renda preta, e um shortinho de moleton cinza.

Saio do quarto e sigo a procura de Marcelo pela minha casa. Será que ele foi embora? Questiono-me. Pensamentos inquietantes sobre ele começam a se formar em minha mente enquanto sigo pelo corredor. Provavelmente foi embora depois de conseguir o que queria. Mas é um cachorro mesmo. Como não pensei nisso antes.

— Ai que ódio! — Exclamo irritada quando chego a sala. Como eu fui burra.

— Ódio de que mulher? — Sua voz grave atravessa meu corpo, deixando-me arrepiada. — Você acorda todos os dias assim, tão azeda é?

— Ainda está aqui? — Questiono surpresa.

— Mas é claro que estou. — Fala. — Onde achou que eu estaria? — Pergunta.

— Achei que tivesse ido embora depois que conseguiu o que queria. — Falo a verdade para ele.

— E o que seria? — Ele arqueia a sobrancelha grossa e bem desenhada em questionamento.

— Foder comigo oras. — Respondo para ele.

— E quem foi que disse que meu desejo por você já foi saciado? — Pergunta.

— E não foi? — Questiono confusa.

— Se tivesse sido você acha que eu estaria assim? — Ele sai de trás da ilha da cozinha e para onde eu possa o ver.
Jesus! Minha respiração fica ofegante com a visão de seu pau duro e grosso apontado para mim. — Foram semanas te desejando, duas fodas não seriam suficientes jamais. — Ele fala.

— Você esta pelado na minha cozinha? — O acuso.

— Acho que não preciso responder esta questão, certo. — Ele fala sorrindo irônico. Seu membro balança de um lado para o outro por conta de seus movimentos. Ele volta ao que estava fazendo e eu vou para o outro lado da ilha.

— O que está fazendo aí? — Questiono.

— Nosso café da manhã. Estou morrendo de fome. — Ele fala. —Acabou que ontem eu não lembrei de comer nada, comi apenas no avião. — Do que você gosta?

— Eu como de tudo. — Falo para ele. Ele arqueia sua sobrancelha e diz.

— Impossível! Mulheres vivem de dieta.

— Não eu querido. Eu amo comer e cuido do meu corpo.

— Então espero que goste do que preparei. Temos bolo de banana e aveia, ovos mexidos, salada de frutas e suco de laranja e café. — Fico surpresa com sua atitude, eu jamais desconfiaria que ele cozinha. Ah merda! Ele tinha que ser tao gostoso, lindo e de quebra ter o bônus de saber cozinhar, que judiação comigo.

— Vai vestir uma roupa, pelo amor de Deus. — Falo para o mesmo quando ele vem para perto de mim.

— Tem certeza que você quer que eu vista uma roupa. — Pergunta levando minha mão para seu pau. Aperto seu, membro e ele solta um gemido em satisfação. — Uma rapidinha aqui na cozinha não seria má ideia. O que acha? — Eu acho que estou escorrendo. Penso comigo mesma, que ele não me toque, ou então será o meu fim.

— Teremos um mês de muito sexo. O que acha Amy? — Pergunta enfiando sua mão dentro de meu short,  começando uma carícia lenta em meu clitóris, eu estremeço em expectativa. — Seremos só nós dois durante um mês inteiro.

— Uhum. — É o que consigo responder no momento, pois Marcelo enfiou um dedo dentro de mim e está me torturando num vai e vêm lento e torturante, mas muito, muito gostoso.

Começo a masturba-lo na mesma intensidade de seus movimentos dentro de mim, nós dois gememos juntos pela experiência do prazer compartilhado. — Você é muito gostoso e um pervertido safado que sabe o que faz. — Ele ri de meu comentário e continua seu ataque dentro de mim. Quando estou prestes a alcançar meu clímax ele tira seus dedos de dentro de mim e fala.

— Eu necessito estar dentro de ti. — Me coloca de pé em um só movimento e me senta na ilha da cozinha. Arranca minha blusa, depois tira meu short e minha calcinha, deixando-me exposta para ele. Abre minhas pernas e posiciona-se entre elas, leva seu pau para minha entrada e em uma única estocada se enfia dentro de mim, deixando-me momentaneamente sem fôlego.

— Gostosa. — Sussurra em meu ouvido, fazendo-me gemer em resposta. Ele estoca com força e rapidez dentro de mim, eu me agarro em seu pescoço e procuro sua boca, beijando o como se minha vida dependesse disto. Ele retribui com o mesmo ímpeto, o sexo com ele é o melhor da minha vida. Segundos depois ele retira seu membro de dentro de mim e o empurra com tudo, alcançando lugares inimagináveis por mim, sinto meu corpo tremer, meus gemidos estão por toda a parte da minha cozinha pois não consigo conter todo o prazer que estou sentindo, na terceira estocada forte que ele da eu me desmancho em seu pau que continua me bombando incansavelmente até ele próprio alcançar seu alívio dentro de mim.

Depois que nos recuperamos ele se retira de dentro de mim, quando desço da ilha sinto seu sêmen escorrendo por minhas pernas, ele me chama para tomar um banho, mas é claro que não ficamos apenas no banho. Também nos conectamos lá e foi maravilhoso, adoro o jeito como ele fode, duro e forte.

Já estou viciada, e que Deus me ajude, pois isso é um perigo para minha sanidade.