A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos.
Crítica social contada através de uma história de amor.
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Chega o dia da festa de Giovanna e o neto Bruno, toda a preparação acontece na casa que está muito agitada.
O pessoal do Buffet entra e sai na casa, carregam flores pra lá, pra cá, diante de um decorador chato e detalhista, outros fazem a iluminação do jardim, da piscina, arrumam o som, chegam caixas e mais caixas de bebidas, toalhas, mesas e cadeiras...
Giordane está preocupada com a roupinha de Bruno, acha simples demais e pensa em ir até alguma loja ás pressas e Alexia não deixa, Gustavo com o filho no colo faz questão de carregá-lo como um prêmio.
Chegam o cabeleireiro e maquiador para arrumar Giovanna e Alexia, Giovanna ainda está em dúvida de qual vestido usar e está preocupada se tudo ficará pronto a tempo.
Lulu na cozinha está a ponto de se enfartar, mesmo preparando tudo com bastante antecedência e tudo acontecendo dentro do previsto ainda sim ele está apavorado, suando, cobrando de si mesmo o impossível, verificando o que já havia verificado.
Quando Lulu vai até o quarto dos empregados ele percebe que todo seu zelo não foi suficiente, ele ficou tão preocupado com os pratos que seriam servidos que acabou se esquecendo de si mesmo. Dentro da bolsa não estava sua venerada roupa de chef (dólmã) que ele tinha para ocasiões como essa. E agora como iria se apresentar para o pessoal do Buffet, garçons, maitrê e até convidados com aquele uniforme todo sujo, suado e tão simples?
Lulu começa a suar frio e tem certeza que agora ele vai enfartar.Ele pensa em ir até sua casa ás pressas buscar a roupa, mas ainda tem que finalizar alguns molhos que nem sequer começaram a ferver, não dará tempo de ir, então liga para seu irmão mais novo pedindo para levar a roupa, mas ele diz que está perto de Angra dos Reis, muito longe da casa na Rocinha.
Ele liga para Taís para lhe pedir que vá até sua casa pegar a roupa com o pai dele, se o pai não tivesse o vicio da bebida, até ele mesmo levaria, mas ele aos sábados naquela hora já não parava mais em pé. Taís não atende o celular. Depois ligou várias vezes e ela não atendeu. Ela o esqueceu em casa.
Lulu vai até o jardim chama uma das pessoas do Buffet.
- Por acaso vocês tem uma roupa branca, um jaleco, um avental branco, qualquer coisa para me arrumar emprestado, alugar ou vender?
Pelo amor de Deus!
-Infelizmente não, as roupas que estão aqui são dos garçons e vieram na conta certa. Respondeu um rapaz do Buffet.
Lulu fica mais desesperado ainda e resolve ligar para Taís mais uma vez e ela atende.
-Me salve! Vá até minha casa e traga minha roupa de chef, é uma dólmã branca com meu nome bordado que está junto com uma calça dentro de um saco plástico daqueles que se usa em lavanderias, está dentro do armário em meu quarto.
-Sim, tente ficar calmo! Não sei se chegarei a tempo, mas levarei sim.
-Venha de táxi, pagarei aqui quando descer dele, esqueça os ônibus!
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