Sem Saída

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               No orfanato Letícia procura Vitório para conversar, quando ela está perto dele ela não consegue disfarçar seus sentimentos que parecem aumentar cada vez mais, Vitório percebe, mas sempre fica neutro.

-Vit, preciso de uma orientação sua. Diz Letícia.

-Hoje eu estou com tempo livre, vamos conversar. Disse Vitório.

-Se você souber que alguém fez algo para prejudicar uma pessoa, mas não pode denunciar para que a justiça seja feita, se você estivesse sob ameaça, o que você faria?

-Se eu estivesse sendo ameaçado, eu contaria todos os fatos, denunciaria a polícia, assim se acontecesse algo comigo todos saberiam quem era.

-Uma amiga minha está em uma situação dessas.

-Quem?

-Você não conhece.

-Se quiser traga ela aqui e nós podemos conversar, essa situação que você acabou de me expor é uma coisa muita complexa, requer uma conversa longa para apurar os fatos e depois os procedimentos.

Mas eu diria a essa sua amiga para ela dizer a verdade, sempre a verdade. Se ela não for atrás da justiça, da verdade o opressor vai continuar em sua trajetória propagando o mal aos outros. Pelo menos até encontrar a justiça divina. Dessa ninguém escapa!

-Eu vou conversar com ela, talvez traga ela aqui. Ela está muito confusa e com medo.

                   Letícia apesar de ser cúmplice de Gustavo em suas corrupções na Santorini, não aceitava o fato dele ter colocado a vida de Maurício em risco e ainda ameaçava colocar em risco a vida de Rodrigo também.

Ela estava aflita sem saber o que fazer.

Chegando na Santorini mais tarde ela e Gustavo voltaram a discutir:

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Chegando na Santorini mais tarde ela e Gustavo voltaram a discutir:

-Se você atentar contra a vida de mais alguém eu irei denunciar você, Gustavo!

-Pra você Sr. Gustavo! Não lhe dou liberdades. Não tenho medo de você!

Denuncie então! Diga que fui eu quem tentou matar Maurício. Mas...

Cadê as provas? Elas estão onde?

Ele pode fazer exame de sangue, de urina e nada será encontrado, a droga não deixa vestígios.

Como já disse: Se você quer perfeição, vá você próprio e faça! Fui e fiz.

-Sr. Gustavo! Monstro! Um monstro! Eu não tenho medo de você!

Se mais alguma coisa acontecer, você vai ver!

-Ver o quê? Ver alguém de sua família ser atropelado, porque o motorista inocente perdeu o controle da direção, ver alguém da sua família morrer em mais uma tentativa de assalto dentre tantas na cidade do Rio de Janeiro?

PROIBIDO PRA MIM? parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora