A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos.
Crítica social contada através de uma história de amor.
Na Santorini o convívio entre Rodrigo e Stefano estava bem difícil, mas Stefano não deixava transparecer.
Ele olhava para Rodrigo e sentia muita raiva, antipatia, vontade de matar aquele cara ali mesmo, mas se continha e era como se nada estivesse acontecendo.
Rodrigo ficava com medo e apreensivo na presença dele, dava o melhor de si como profissional, não deixava escapar nenhum detalhe. Mantinha em absoluto segredo a investigação sobre Gustavo, mesmo porque fazia parte dela, ele passava para Stefano e Paolo o passo a passo da investigação toda semana.
Ele disse para Roberta manter tudo em silêncio, deixar o lance deles as escondidas, mas Roberta eufórica como era, na conversa que teve com Stefano deixou escapar, depois disso que ele percebeu que ela estava levando tudo a sério e o rolo dos dois não era uma coisa boba.
Stefano é um homem muito equilibrado, muito sério, um homem de negócios, não muito dado aos prazeres da vida, era muito dedicado a empresa que o pai lhe deixou.
Cobrava de Maurício e da sua equipe sempre bons resultados, não aceitava erros, não aceitava falhas, era muito rígido consigo mesmo e com os outros, era exigente.
Quem diria que por trás daquele homem tinha alguém muito sensível e humano?
Quem diria que ele era capaz de sofrer por amor?
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Maurício está jogando bola, ele escuta a voz de sua mãe soando ao longe como um eco, ele é uma criança.
Maurício, meu Deus do céu!
Ele larga a bola e corre, ouve gritos.
Ele escuta a voz de seu avô Dome e vê seu pai Paolo correr em sua direção.
Cai em um precipício cheio de fumaça azul.
Acorda suado e com o coração disparado.
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