A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos.
Crítica social contada através de uma história de amor.
Margarete agora trabalha de faxineira em um shopping, mas o salário que ela está ganhando não chega nem próximo do que ela ganhava na Santorini.
Ela e Taís estão em uma situação difícil. Taís ainda tem dificuldades para encontrar um emprego que lhe permita pagar sua faculdade tranquilamente, ela vendo que sua mãe estava fazendo um esforço enorme para lhe ajudar a pagar os custos da faculdade e mais as despesas de casa, decidiu trancar o curso e aceitar a ajuda de Maurício e manda recado através de Lulu dizendo que ela quer sim o emprego na loja da amiga da mãe dele o qual ele havia prometido.
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Bárbara e Alexia se conhecem desde que Alexia chegou ao Brasil. Bárbara além de dar aula em colégio dava aulas de português para Alexia, desde então as duas se tornaram amigas. Assim que Bárbara recebeu uma herança da avó, ela deixou de dar aulas e abriu uma loja de roupas, hoje ela já tem três lojas.
Taís e Maurício se encontram novamente.
-Vai dar tudo certo! Eu liguei para Bárbara hoje cedo e ela me disse que pode te colocar em uma das lojas, mas antes ela quer fazer uma entrevista com você para te ver, te conhecer. Disse Maurício.
-Obrigado! Estava muito difícil, muito difícil mesmo, conseguir um emprego rápido. Eu já estava sem esperanças e resolvi até trancar o curso. Disse Taís.
-Taís, me perdoe! Perdoa todo mal que eu te fiz.
-O seu erro foi pensar que por ser tão rico, tem que ter tudo o que quer.
-Não acho que sou rico por isso tenho que ter tudo que quero. Indiferente de ser rico ou pobre eu luto pelo que quero, talvez com as armas erradas, mas vou sempre á luta.
-Maurício! Você acha mesmo que eu acredito em você? Que você queira compromisso sério, a ponto de terminar meu noivado por sua culpa?
Sim, somente por um compromisso sério, muito sério que eu terminaria com meu noivo.
-Ah Taís, compromisso sério mesmo seria só depois de um tempo, depois que a gente saísse, se conhecesse, deixasse rolar as coisas naturalmente. Vou ser sincero com você. Independente de nós dois, acho que você deveria terminar com ele de qualquer jeito. Quando a gente tinha aquela amizade bacana e andava de ônibus, nós conversávamos bastante e deu pra perceber que sua mãe e esse cara te dominam. Sua mãe você pode deixar fazer isso, porque mãe é mãe. Mas esse cara? Nada a ver! Para quê se casar?
-Maurício, não se meta em minha vida pessoal! Não! Eu não quero brigar com você! Apesar de tudo! Você me fez ficar sem emprego, sem a faculdade e agora quer me fazer ficar sem meu noivo.
-Eu estou te ajudando com um novo emprego e você foi apressada com relação á faculdade.
-Maurício, não dava para contar com a sorte na faculdade, já havia mensalidades atrasadas. E esse emprego agora? Sabe lá se essa Bárbara vai me querer!
-Se ela não quiser te colocar, tenho outros contatos e em último caso você volta para a Santorini. É isso! Eu posso colocar se eu quiser você e sua mãe de volta na Santorini. Sabia disso?
-Mesmo depois de tudo, você acha que eu iria voltar lá, e minha mãe muito menos. Eu tenho medo de você e do estrago maior que você pode fazer em minha vida. Ah, quer saber? Me deixe em paz! Agradeço sua ajuda, mas vou dispensar. Esquece! Meu medo é o que pode vir depois dessa ajuda.
-Taís!
Assim você me ofende!
O que pensa que sou? Um psicopata? &#@*&!
Sabe o porquê você não consegue acreditar em mim? Por que você não consegue acreditar em si mesmo.
É isso! &#@*&!
-Maurício! Espera aí! Se coloque em meu lugar...
-Taís! É sério! Eu... Eu quero ficar com você. Deixa rolar! Deixa a vida ser vida! Para de medo, para de colocar obstáculos!
Maurício a puxa pelo braço e a beija.
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