A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos.
Crítica social contada através de uma história de amor.
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Maurício teve uma manhã apertada na faculdade e de tarde ainda tem que resolver umas coisas na Santorini, tem que terminar uns projetos com a ajuda de Paolo que está sobrecarregado por causa da viagem de Stefano. Ele não vê a hora de ter uma pausa para ir até a loja de Bárbara conversar com Taís, mas só consegue sair da Santorini tarde da noite.
Ele liga para Taís, ela vai com o celular e conversa com ele no portão de casa para que sua mãe não escute e venha dar sua opinião com seus palpites ácidos depois. A conversa termina assim:
-Maurício ontem, depois do que aconteceu, deu pra notar que esse negócio não vai dar certo, nossas diferenças são muito grandes, sua família não vai me aceitar. Ontem foi só uma amostra grátis de tudo que pode acontecer.
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-Taís, foi só o primeiro obstáculo! Um desencontro, se eu estivesse com o meu celular, não teria sido daquele jeito.
-Eu não tenho psicológico pra isso! Acho que não vou aguentar!
- Não vamos desistir assim! Amanhã a gente se vê de qualquer jeito e vamos conversar mais sobre isso.
Maurício vai até o quarto de sua avó furioso, mas ela já está dormindo, mas quando o dia amanhece assim que Giordane saiu para o passeio do bêbê e Gustavo foi para a Santorini ele começa a conversa. Que inevitavelmente termina em uma discussão dessa forma:
-Minha avó, eu prometi que nunca mais iria brigar com a senhora, depois daquilo tudo que aconteceu no passado, nós decidimos colocar uma pedra em cima daquele assunto, mas agora parece que vamos voltar a brigar de novo, por outro motivo?
-Não é necessário! Disse Nanna.
-Deixa eu tomar minhas decisões! Deixa eu viver minha vida! Sou eu quem faço as minhas escolhas! Pode ser?
-Ela não se identificou como sua namorada!
-A senhora não a deixou entrar porque ela é negra. Foi por isso! A partir do momento que ela disse que me conhecia a senhora devia ter me chamado.
