A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos.
Crítica social contada através de uma história de amor.
Carlos procura Margarete para conversar. Ele quer entender as razões de Taís. Ele diz para Margarete que está sofrendo muito e tudo é muito difícil de aceitar. O problema é que os dois se conheciam a bastante tempo, frequentavam a mesma igreja, tinham as mesmas dificuldades com relação as coisas, emprego, faculdade...
Margarete tenta consolá-lo, mas é em vão. Carlos não se conforma em perder Taís.
Ele tenta saber a todo custo a verdadeira razão para tanto amor, tanta afinidade e companheirismo ter acabado assim de repente.
Margarete não se contém muito ao ver o sofrimento do rapaz e diante de tanta "inconformidade" dele acaba citando Maurício na conversa. E continua.
-Ela está iludida, talvez ela acha que esse rapaz vai dar valor a ela, mas escuta o que te digo: Ela vai voltar pra você chorando, creio nisso! Disse Margarete.
-Ela está mesmo iludida, se ela acha que esse cara vai levar ela a sério, assumir ela... Já vi histórias como essa! Mas se ela pensa que eu vou ficar implorando, me humilhando atrás dela, enquanto ela cai na lábia de play boy ela se engana! Disse Carlos.
-Deus vai dar a ela sabedoria! Disse Margarete.
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Maurício busca Taís no seu novo trabalho e os dois saem.
-Taís, nem acredito que você está aqui! É tão bom te abraçar, te beijar, adoro estar perto de você, eu sinto uma energia boa, sei lá! Disse Maurício.
-Não adiantou eu lutar contra mim. Tem coisas que a gente não tem controle sobre elas. Eu tive muito medo e o medo atrapalha tudo. Disse Taís.
-Se você tivesse deixado de medo, assumido que realmente estava sentindo alguma coisa também, nós já estaríamos juntos a muito tempo. Eu sabia que eu não estava enganado, eu quando te agarrei na Santorini eu sabia que estava rolando alguma coisa entre nós, alguma química, eu não ia me enganar assim.
-Muito difícil tomar a decisão que tomei, terminar um noivado... Eu tinha comprado tanta coisa para minha casa...
-Se joga! Confia em mim? Vamos ficar juntos até o dia, a hora que for, que rolar!
Relaxa! Deixa a vida ser vida!
Se for pra gente ficar junto a gente vai ficar, se não. Não! Mas vamos fazer valer. Você só não pode ter medo.
Maurício diz a ela que terá um almoço de aniversário de Paolo, mas que será uma festa simples, pois já havia tido a mega festa do aniversário da avó Nanna e Paolo também não era muito de querer grandes eventos, é uma pessoa mais reservada.
-Eu sei. O Lulu havia comentado comigo. Disse Taís.
-Então! Dá uma passada lá. Não que seja a hora de você conhecer minha família, está muito cedo ainda, mas é que como o Lulu é seu amigão e trabalha lá em casa, depois acho que se você ficasse sabendo que teve uma festa lá em casa e sei lá! Talvez você iria ficar chateada por eu não ter comentado e nem chamado você. E também eu teria que dizer onde eu ia passar o dia de domingo e seria muito chato. Vai lá, a gente passa o dia junto.
-Não sei! Sua família...
-Já tem um tempo que nós estamos juntos. Eles acham que eu não tenho namorada e ficam querendo arrumar uns lances estranhos para mim. É engraçado até, acham que eu estou solteirão e querem me empurrar a filha do banqueiro "fulano de tal", a filha do dono de indústria "cicrano de tal", a irmã empresária do não sei quem...
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