A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos.
Crítica social contada através de uma história de amor.
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Domingo de sol, calor, Rio de Janeiro, praia cheia, inverno deu uma trégua.
Paolo e Maurício vão correr em Ipanema, mas voltam pra casa logo porque é o dia do almoço de aniversário dele.
Na casa estão sendo feitos os preparativos, mesmo sendo um almoço somente, Nanna e Alexia fizeram questão de contratar um serviço de Buffet com garçons, bebidas, decoração... E a comida ficou por conta de Lulu novamente.
Lulu antes de ir trabalhar faz questão de passar na casa de Taís e escolher a roupa que ela deve usar e lhe dá umas dicas de maquiagem, ele quer que a amiga chegue na casa do novo namorado arrasando.
Taís está muito ansiosa e apreensiva, está com medo de chegar na mansão do namorado e como será a recepção da família, dos amigos deles, como será sua presença naquele meio, ela que nunca havia feito um curso de etiqueta, está tão insegura. Ela está quase desistindo de ir, liga para Maurício várias vezes, mas ele não atende. Então decide ir.
No almoço já chegou Rodrigo, depois Roberta e a filha Antonella, Stefano está em viagem para a Itália, estão lá alguns amigos de Paolo e Alexia, mas ainda falta em torno de umas 25 pessoas para chegar.
Maurício está ansioso também esperando Taís, ele comenta com Rodrigo que não avisou ninguém da família para que eles não criassem expectativas ou ficassem dando suas opiniões. Rodrigo diz que ele não deveria ter feito isso, porque ele e Taís estão juntos a pouco tempo e que na verdade ele e Taís era uma verdadeira loucura.
Antonella se aproxima de Rodrigo e tenta uma conversa agradável, pelo olhar dela pra ele, já dá para perceber que ela tem um verdadeiro fascínio por ele. Antonella está na fase adolescente, no capítulo em que qualquer carinha lindo de corpinho sarado vira o príncipe da história encantada.
Na festa aonde ele vai, ela vai atrás, faz questão de se mostrar uma garota agradável, moderna, sexy e sofisticada e ela nem percebe que Rodrigo e a mãe trocam olhares discretos o tempo todo. Ela resolve dar uma folga para o rapaz, vai para a piscina com os demais convidados, então ele e Roberta vão para o terraço e com muita cautela se beijam.
-Estava com saudades, você faltou ao nosso encontro ontem. Disse Rodrigo.
-Eu tive que substituir uma atriz em uma peça, o papel era meu antes, o diretor me ligou e eu fui correndo socorrer o elenco, estavam todos desesperados lá no teatro, eu estava tão aflita que nem te liguei na hora. Desculpa! Disse Roberta.
-Na hora que você ligou, eu já estava indo dormir. Acho que vem vindo alguém...
-Não! Não vem!
-Sua filha! Está na cara que ela está dando em cima de mim! E agora, Roberta?
-Eu não posso fazer nada! O que você quer que eu faça?
-Ah, sei lá! Aconselha ela a desistir...
-E será fácil assim? Ela me escutar e desistir de você?
-Vamos descer para a piscina.
-Espera! Mais um beijo, por favor!
Taís chega na mansão e o porteiro não a deixa entrar, no dia do aniversário de Nanna ela entrou sem problemas pois estava com Lulu que a esperava na portaria. Ela liga para Maurício, mas ele não atende, ligou para Lulu, mas se lembra que ele não pode atender quando está no trabalho. Ela pede para que o porteiro chame Lulu ou Maurício, mas ele demonstra muita má vontade com muito custo ele sai do lugar e vai atrás de alguém, pelo caminho encontra com dona Giovanna.
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-Dona Giovanna, com licença, tem uma moça lá no portão querendo falar com o Maurício, depois ela disse que também poderia ser o Lulu. Achei estanho! Disse o porteiro.
-Moça! Chamando Maurício? Como ela é? Perguntou Giovanna.
-Uma moça escurinha, nunca vi ela por aqui!
-Estranho! Vou lá ver isso!
Giovanna chega na portaria e interroga Taís.
-Oi mocinha! O que quer aqui?
-Olá! Bom dia! Maurício me convidou para o aniversário do pai dele.
-Como assim? Convidou? Não tem disso aqui! A festa é do pai dele, então os convidados são do pai dele, Maurício não tem nada que sair convidando pessoas por conta dele! Me desculpe, mas é só uma reunião pequena de amigos, as pessoas mais intimas do Paolo, pouca gente...
-Entendo! Sim, claro! Entendo! Já estou indo embora! Me desculpe!
Na hora que Taís estava saindo ela encontra Bárbara que estava dentro de seu carro, as duas se cumprimentam.
-Oi Taís! Você por aqui? Espera! Mas... Você está chorando?
-Não! Não se preocupe! Preciso ir!
Taís caminha, mas se sente como se estivesse parada no mesmo lugar. Chorando ela pega um ônibus e vai pra casa.
Bárbara depois de muito tempo na festa, diz a Maurício que viu a amiga dele na portaria na hora em que chegava.
-Que horas foi isso? Tem muito tempo? Pergunta Maurício.
-Sim, foi quando eu cheguei. Respondeu Bárbara.
Maurício corre para o quarto e não acha seu celular, procura por todo quarto e não o acha, ele vai até seu carro e lá estava o aparelho e registradas as ligações de Taís.
Ele liga para Taís, mas ela não atende, depois de muitas ligações que ela finalmente atende.
-Taís! Onde você está? A Bárbara falou que te viu aqui...
-Maurício, depois a gente se encontra para conversar. Agora quero ficar quieta em casa, em paz!
-Taís! Taís! Ela desligou!
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