...Não me deixe só...
- Desculpa mas a senhora perdeu a criança.
- Que? Não...não, não pode ser! Tudo culpa daquele verme. Como eu odeio aquele...aquele... - ela chorava compulsivamente.
- Calma dona Regina a senhora não pode ficar assim. A senhora ainda pode ter mais filhos. - o amigo tentava consolar.
- Isso mesmo senhora Mills, só que a partir de agora todas as suas gravidezes serão de risco.
- Além de perder o meu bebê, eu ainda posso perder os futuros? - ela tapa o rosto com as mãos.
- Com licença, eu vou deixar vocês a sós.
Regina estava muito triste com a notícia, a única coisa que lhe restava agora era processar Rumpel, e sair o mais rápido possível daquela casa. Enquanto Regina ficava submersa em seus pensamentos, Jarbas falava ao telefone, mas logo passa para a madame.
- Sim quem é?
- Alô dona Regina, aqui e o Antônio.
- Oi tudo bem? Como está? - ela pergunta mais por educação.
- As coisas tão indo. Eu só liguei pra avisar que eu vou deixar a chave do seu apartamento na casa da sua vizinha amanhã cedo. Eu irei viajar, e como a senhora disse que se precisasse, era pra deixar a chave com ela.
- Ah sim, não se preocupe. Eu estou voltando amanhã mesmo para o prédio.
- Ah sim senhora, uma boa noite.
- Pra você também. - ela desliga e volta a chorar.
- Olha dona Regina, eu não gosto nada de lhe ver desse jeito. Me corta o coração... - ele a abraça.
- Eu sei, mas agora a única coisa que eu posso fazer é seguir a minha vida... Mesmo sem meu filho. - ela passa a mão na própria barriga.
- Assim que se fala, mas agora descanse. Por que como a senhora mesmo disse, iremos voltar para o litoral.
Regina se ajeita na cama com a ajuda de Jarbas e dorme, queria pegar estrada o mais cedo possível. Jarbas se sentia impotente, por não poder dividir a dor com Regina, então somente a consolava.
Nove da manhã, e Regina já tinha ganhado alta. Ela estava ansiosa para voltar para o litoral, queria contratar o melhor advogado para processar o marido, por maus tratos e violência doméstica.
Jarbas iria dirigindo, por que Graham tinha pegado um dia de folga. Então logo que chegam ao prédio, Regina tentava se esconder.(para que não vissem as marcas no corpo dela, ela usava um vestido preto).
Quando Regina e Jarbas chegam ao andar das cobertura, Regina pede para o mordomo ir buscar a chave na casa da vizinha. Ele toca a campainha de Emma.
- Bom dia senhora, vim pegar aa chaves do apartamento da senhora Mills. Que o ponteiro deixou hoje mais cedo.
- Cadê a Luaren, eu quero falar com ela... Lauren? - ele olha para a figura de Regina na porta de casa.
- Qual é a sua em? Você me chama de Lauren só pra me deixar irrtada né? Só pode, por favor eu só quero a chave da minha casa. - ela estende a mão para Emma.
- Eu não quero deixar ninguém com raiva, eu só quero que você supere esse seu trauma, de só os seus pais poderem te chamar de Lauren. Vem cá. - ela abre a porta do apartamento dela, e elas entram.
- Obrigada por tomar conta das minhas chaves, agora se me der licença eu preciso descansar. - ela vira de costas para Emma.
- Isso são roxos nas suas costas?
Regina se vira de imediato e fica olhando para Emma sem saber o que falar.
Continua?????
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Não Me Deixe Só - A NOVA-IORQUINA!
Fanfic***PRIMEIRA TEMPORADA*** Está primeira temporada contém assuntos nunca tratados como, agressão à mulher, machismo e homossexualidade...