Assault

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1 mês depois...

Acordei 7:30a.m, tenho que estar no trabalho às 8:30a.m. Entrei no banheiro, fiz minhas necessidades, tomei banho e me arrumei. Fui para a cozinha encontrando Cassie.

- Bom dia.- Disse sem ânimo, eu tenho um péssimo humor de manhã, acordar essas horas deveria ser proibido.

- Bom dia. - Ela disse no mesmo tom que eu.

Tomei meu café, peguei minhas coisas e fomos para a lanchonete.

Chegando lá, não estava aberto ainda, como sempre. Essa é minha rotina, acordar, ir pro trabalho e voltar para casa. Um mês se passou e eu continuo morando com ela, agora trabalhando e daqui uma semana, as aulas da faculdade voltará, o que torna o dia mais corrido ainda. Irei estudar no turno da manhã e trabalhar a tarde. Meus tios? Não me ligaram desde aquele dia, e eu acho bem melhor assim.

Entramos e fomos para a área da cozinha, nós duas somos garçonete, é um saco, porque tem que aguentar o mau humor dos clientes, os comentários desnecessários, e para piorar ganhamos bem pouco, mas o suficiente para nos sustentar, e falando nisso.

- Precisamos ir ao banco hoje. - Disse a Cassie, hoje é o dia do nosso pagamento e resolvemos colocar tudo no banco, para depois ir retirando aos poucos.

- Quando sairmos daqui nós vamos, agora o trabalho nos chama. - Ela disse e apontou para atender o cliente que entrou, ela saiu e foi para a mesa que o mesmo sentou, eu fui logo em seguida.

Logo depois foi entrando outros. Hoje o dia seria corrido, aliás, sempre é.

Ryan P.O.V

Hoje é o grande dia, iremos assaltar o banco. Este mês foi corrido, mas já está tudo pronto. Estamos agora nos arrumando.

- Tá escutando? - Chris disse pela escuta.

- Sim. - Dissemos juntos.

- Todos sabem o que é pra fazer, sem erros, sem falhas. - Justin disse sério.

- Fazer a guerra, para fazer a paz! - Dissemos em uníssono.

Megan P.O.V

O expediente acabou era 20:30p.m, agora estamos no táxi indo para o banco, ainda bem que o banco fecha 22:00p.m. Não sei porque a gente escolheu o banco central, acho que porque ele era mais seguro e mais perto, e só conseguimos fazer a nossa conta, porque Carl é amigo do gerente, então ele deu uma força par nós.

Chegamos, saímos do táxi e a Cassie pagou a corrida. Entramos e tinha umas 8 pessoas. Fomos para a parte dos caixas eletrônicos, cada um em um. Alguns minutos se passou e eu já tinha acabado a minha parte.

- Cassie va...

- TODO MUNDO PRO CHÃO. - Entrou  vários homens de preto, com touca tampando o rosto e armados gritando. Porra,eu não tenho sorte mesmo.

- ANDA PORRA. - Um cara disse para um homem que se recusava, mas depois cedeu e agachou.

Enquanto alguns homens ia para o outro lado do banco, outros ficaram aqui e estava pegando dinheiro dos clientes. Estava um caos naquele lugar.

- Passa a bolsa gatinha. - Ele disse para a Cassie.

- Não. - Ela disse e eu a olhei indignada.

- Passa logo pra ele. - Eu disse pra ele, ela só pode ser louca, na verdade ela é, mas não sabia que era tanto assim.

- Eu trabalho duro naquela merda de lanchonete, aguentando aquele gerente insuportável e os clientes exigentes, e esse infeliz quer roubar o que eu ganhei ? É lógico que não. - Ela quase gritou indignada.

- Para de ser louca, passa essa bolsa logo, você quer morrer? - Eu disse e puxei a bolsa dela, mas ela não cedia.

- Da a bolsa.- Eu falei pra ela.

- Não, ele que vai trabalhar pra comprar uma prá ele. - Ela disse e se agarrou mais na bolsa.

- Da a bolsa agora. - Eu disse e ela parecia uma criança fazendo birra, mas na hora errada. E o homem olhando a gente discutir.

- Amiga, essa bolsa é muita cara, eu demorei séculos para poder comprar uma dessa, ela é toda de camurça e toda trabalhada no grife. - Ela disse indignada

- Cansei dessa porra. - Ele disse e escutei um barulho de tiro, senti uma ardência no meu braço esquerdo.

- Aaaaaaaaaaaaa. - Gritei de dor, é uma sensação horrível.

- Passa a porra da bolsa agora vadia. - O homem disse e agora a Cassie entregou, só agora né sua vaca.

- O que tá acontecendo aqui?. - Um outro homem apareceu, com uns sacos de panos cheios.

- QUE PORRA. - Ele gritou quando viu meu braço machucado. - Porque você fez isso seu arrombado? Não quero saber, conserta essa porra, se não é você que morre filha da puta. - Ele disse e saiu pela porta lateral. A dor é insuportável e eu não aguentei e comecei a chorar.

- Amiga, me desculpa, por favor.- Cassie me olhou com os olhos marejados, mas eu não a culpo, se aconteceu, era pra acontecer.

O homem que antes estava só olhando, agora me pegou no colo, e meu medo ficou maior que minha dor no braço, para onde ele irá me levar?

- Não, para onde você irá me levar?. Disse com a voz falha e minha respiração começou a ficar pesada.

- Cala a porra da boca, antes que eu me arrependa disso. - Ele disse e foi andando em direção a saída comigo em seu colo.

- NÃOOO. - Eu gritei para o homem, mas ele não deu bola.

- CASSIEEE. - Gritei para ela, que estava lá atrás, a vendo correr em direção a mim, mas foi impedida por um puxão de cabelo de um outro homem.

O cara me levou até uma van preta e depois disso a escuridão me cegou.

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