you are in my house

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Megan Cooper P.O.V

- Só posso ter jogado pedra na cruz. - Olhei com cara de nojo para aquela Barbie.

- Afs garota, até aqui você tem que aparecer com esse rosto de múmia. - Ela disse irritada e eu olhei atrás dela, vendo que as cadelinhas estavam vindo.

- Olha quem encontramos aqui. - A Melanie disse debochada fazendo com que eu levantei uma sombrancelha a olhando com nojo.

- Até que agora ela está arrumada né, não está igual nós, mas até que dá pro gasto. - A ruiva disse rindo e as outras também.

- Ainda bem que eu não estou igual a vocês. - Era pra ser só um pensamento, mas acabou escapando. Que se dane.

- Ui, ela resolveu mostrar as garras, porque lá na lanchonete tava toda quietinha e educada. - Alisson disse e eu já estou perdendo a minha paciência (que não tenho).

- Ao contrário de você, eu respeito um local de trabalho e não fico tanto show. Aprenda a se comportar em público. - Disse e me virei indo em direção ao banheiro, deixando elas plantadas me olhando.

Entrei no banheiro e olhei meu reflexo no espelho.

Sangue de Jesus tem poder.

Olha.o.meu.estado.

Minha maquiagem está borrada por causa do suor, algum dos meus fios de cabelos está colocado na testa. Eu poderia fazer um filme de terror. Universal Studios não sabe o que está perdendo.

Tentei me arrumar, deixando a minha situação menos deplorável, mas parece que não funcionou.

A porta do banheiro abre com tudo, fazendo com o que uma garota entre voando em cima de mim. Quando fui ver já estava no chão, com a mesma em cima de mim, me dando vários tapas.

Vadia, é a Barbie. Ah minha filha, agora eu desconto o que você me fez passar.

Consegui nos virar, fazendo com que ela fica por baixo, comecei a dar murros no seu rosto e na sua barriga, ela tentava puxar meu cabelo, mas só conseguia arrancar alguns fios. Comigo não tem essa de puxar o cabelo meu amor, vou colocar em prática tudo o que eu aprendi nos filmes que assisti.

Ela começou a me arranhar, fazendo com que eu aumente a quantidade de socos.

Senti um par de braços masculino rodear minha cintura, me puxando para trás, fazendo com que ela levante e tente vir para cima de mim, mas outro menino segurou ela.

- Me solta que eu vou acabar com essa vaca. - Ela disse tentando se soltar do garoto.

- Vem, que eu ainda não terminei a minha obra de arte nesse seu rosto de vadia mal comida. - Disse tentando me soltar, mas o garoto me segurou mais forte ainda.

- Vadia mal comida é sua mãe. - Ela disse e eu parei de tentar me soltar e respirei fundo.

- Pode me soltar já. - Eu disse para ele sem me virar, apenas continuei olhando fixamente para os olhos dela.

Ele começou a me soltar devagar, e quando vi que não tinha nada me segurando, fui para a cima dela de novo.

- Ninguém fala da minha mãe, vagabunda. - Dei dois socos no nariz dela e vi que começou a sangrar.

- Caralho. - Ouvi a voz do garoto e senti ele me segurar de novo.

- Me solta porra. - Arranhei o braço dele, mas mesmo assim ele não me soltou.

- Olha o que você fez. - Ela disse colocando a mão no nariz e depois olhou, vendo que está saindo muito sangue. Ótimo.

- Agora sim minha obra de arte está feita. - Parei de me mexer e olhei para ela, vendo que ela estava chorando de raiva.

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