Capítulo Sete

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Olá meu povo lindo espero que estejam gostando...

Até as notas finais <3

Haverão umas Surpresas ao longo do Cap. Espero que gostem <3

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Assim que entrou em sua sala na quela manhã de sexta feira Mariana notou o perfume de várias flores que estavam distribuídas por sua sala.

Pensou automaticamente em Pedro, com quem tinha tido dois encontros agradáveis naquela semana, estava surpresa com ele, por trás do homem de negócios havia um cara sensível e verdadeiramente amante de artes e literatura sem falar no ótimo gosto musical, estavam se dando bem, mas indo devagar, apenas como amigos, por enquanto. Na verdade apesar da boa sintônia não havia a paixão que Mariana precisava pra começar um relacionamento.

-Parece que eu tenho um concorrente.

Comentou Pedro surgindo na entrada da sala de Mariana escondendo amargura da voz num tom divertido.

-Não foi você quem as enviou?

Questionou franzindo o cenho enquanto tomava um lindo buquê de rosas vermelhas e inalava seu perfume.

-Não. -- Respondeu sem conseguir esconder o desagrado de não ter tido aquela ideia antes. - Mas parece que tem um cartão em cima da sua mesa. Apontou para o centro da mesa onde estava uma caixa e um cartão branco.

Ao se aproximar Mariana percebeu que dentro da caixa havia uma tulipa branca delicada e bem cuidada. Mariana como amante de flores sabia que flores como aquela não resistiam ao clima tropical do Brasil, por isso ficou ainda mais encantada com a delicadeza e dedicação de quem havia enviado aquela bela flor á ela. Pensando nisso pegou o cartão onde com uma letra de perfeita caligrafia seu misterioso remetente havia escrito.

"Perdão, é o que significa a brancura imaculada, delicada e perfeita desta solitária flor, solitário como é meu coração. 

Espero um dia poder ter seu perdão.

C. O.

Ps.: Quando descobrir quem enviou as flores não as jogue fora."

Mariana ficou petrificada olhando para o cartão.

Não precisava que seu nome estivesse escrito naquele papel, não precisava porque sentiu o seu perfume impregnado no mesmo.

Duas questões principais pairavam em sua cabeça.

Primeira: Como ela havia descoberto seu fraco por flores em especial as tulipas?

Nota Mental: Matar Escarlate!

Segundo: Porque diabos, Camila Ortiz estava lhe pedindo perdão? Ela não era mulher de pedir nem desculpas, imagina perdão!

Resposta: Aquilo era uma armação!

Nota Mental: Depois de matar Escarlate, matarei a mim mesma por ainda esta encantada, mesmo depois de saber que aquilo era obra da patricinha arrogante.

Pisando forte no chão Mariana marchou até o elevador e apertou o botão do ultimo andar, dois andares á cima do seu, ainda não sabia o que ia fazer nem dizer, mas agradecer não iria. Estava fumaçando de ódio quando as portas do elevador se abriram, viu Sophia arregalar os olhos ao ver a caixa com a tulipa em uma das mãos da editora e na outra o envelope com o cartão de Camila.

-Ela não está!

Adiantou-se Sophia.

Mariana parou diante da fala da secretária. Lembrava-se de Sophia, na faculdade era uma garota tímida que vivia rodeando Camila e seus amigos, muito inteligente era de sua turma de Letras, uma das poucas que também fez pós em Jornalismo, como havia se tornado assistente de Camila sendo a mulher inteligente que era?

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