Capitulo Dez

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Olá pessoas, estou de volta com mais um capítulo 😍.

Quero agradecer antes de tudo por cada leitura, por cada voto, por me acompanharem em fim... 😁😁😁

Boa Leitura 😘😘😘

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Camila acordou tarde naquela manhã de sábado, não porque havia caído na farra na noite anterior como costumava nas sextas a noite, mas porque havia pedido seu sono e passado a madrugada inteira procurando formas de como agir com Mariana e por seu plano em prática.

Do outro lado da cidade Mariana tomava café da manhã com o pai depois de explicar a ele o que havia acontecido com ela na noite anterior.

-Parece que a menina Ortiz é seu anjo da guarda.

Comentou o pai olhando para a filha por cima dos óculos de leitura, com sua velha expressão sábia.

-Ela não é um anjo pai, está mais pra demônio.

Disse levantando da mesa e recolhendo o seu prato e o do pai.

Arnaldo acompanhou a filha com o olhar rindo do que a filha disse, conhecia bem sua garota e sabia que algo a estava incomodando com relação á sua nova chefe.

-Então como vai o livro?

Perguntou mudando de assunto e viu o semblante fechado da filha mudar e ela abriu um adorável sorriso.

-Está indo bem.

Respondeu enquanto começava a limpar a mesa e a lavar a louça.

-Sabe que não precisa fazer isso, não sabe?

Perguntou Arnaldo levantando-se.

-Pai, não é nada lavar a louça que eu sujei.

-Não estou falando da louça, querida. -- Falou se aproximando da filha. - Estou falando da sua vida, não precisa afastar as pessoas como está fazendo com a menina Ortiz.

-Pai, eu não afasto as pessoas! -- Retrucou. - Camila é uma mulher prepotente e metida, acha que tem um rei na barriga, não gosto de pessoas assim que maltratam outras pessoas só porque são ricas! Ela quer que eu falhe pai, ela quer destruir a editora. Finalizou olhando para o pai.

Arnaldo abriu um meio sorriso e manteve o olhar carinhoso sobre a filha.

-Você não a conhece querida, ela perdeu a mãe cedo e foi criada pelo pai e ele nunca foi uma pessoa muito fácil.

-O senhor fala como se o conhecesse.

Arnaldo riu e acariciou os cabelos loiros da filha.

-E conheço, eu e Mauro estudamos juntos e em uma época chegamos a ser muito amigos, antes de eu conhecer sua mãe.

Revelou atraindo a atenção e curiosidade da filha.

-Amigos o senhor e o Ortiz? Eu jamais imaginaria isso! E porque se afastaram?

Perguntou.

Arnaldo suspirou e começou a caminha indo pra a sala com a filha na sua cola.

-Nós crescemos. -- Arnaldo suspirou sob o olhar atento da filha. - As coisas mudaram querida, Mauro era um jovem ambicioso, queria se tornar um homem rico e poderoso. E conseguiu, mas ele sacrificou muitas coisas pra conseguir que seu nome tivesse o peso que tem hoje.

-Ele era pobre?

Perguntou Mariana.

-Sim querida, a família dele era muito simples, seu pai era agricultor e sua mãe lavadeira, lembro que ele dizia que não queria que seus pais morressem trabalhando, então ele trabalhou duro pra conquistar tudo que conquistou, mas como eu disse ele teve que fazer muitos sacrifícios.

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