8. Encontro Inesperado

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-O que? - Sou domada pelo desespero tentando compreender o que ele dizia. - RESPONDA!!!!

-R... Sssss.. P.... P

Com V ainda em meus braços arrasto o garoto para dentro de meu portão, aparentemente ele estaria sem ar, retirei toda sua roupa de cima e apliquei uma massagem em seu peitoral, sinceramente eu desconhecia qualquer manobra para reverter essa situação, mas tudo que vem em mente é uma massagem.

-Ei... Fala comigo! - Continuo a fazer massagem.

Sua cor estava mais vivida e sua respiração mais calma, parece que eu salvei a vida de alguém não é mesmo?

-Ann? - Seus olhos se voltam a mim com um sorriso passageiro, parecia feliz em me ver.

-Agora que está bem, me ajude a levá-lo para meu quarto. Vamos!

Se não fossem todos aqueles hematomas em seu rosto, eu mesmo os teria feito, nunca estive tão irritada quanto a alguém naquela noite, peguei seu moletom pelo chão e o amarrei na cintura, e a camiseta, fiz um bolinho com ela e introduzi pelo bolso.

Agarrei por trás envolvendo seu tórax com os braços e tentei puxá-lo para longe, mas seu peso não me ajudava muito o que fazia com que só batesse seu tênis pelo chão.

-Anda logo garoto, me ajuda!!

-Calma caramba, eu estou com o pé machucado. - Diz o rapaz um pouco exausto mas ainda se esforçando.

-Ok, tentaremos de outra forma. -Envolvo sobre meus ombros um de seus braços para que ele se apoie, assim andamos para a cama de meu quarto.

...

Retiro seus tênis para que ele deitasse sobre a mesma, pego de meu bolso a camiseta de V, caso ele quisesse colocá-la novamente.

-Vai ficar sem camisa? - Mesmo esboçando impaciência me esforço para que ele estivesse bem.

-Eu tô bem assim, preciso de vento! -Seu corpo se despeja pela cama todo desajeitado, como quem foi atropelado por um caminhão.

-Desta vez espero que não reclame, eu vou ir até a farmácia e cuidar desses seus ferimentos! Fala um A pra você ver! - Me dirijo em tom áspero a ele.

-Eu acho que não tenho opção.

Reviro os olhos com a expressão de susto do rapaz, e sem nenhuma preocupação me viro de frente para o guarda-roupa e removo minha blusa de meu corpo substituindo por outra, eu estava apressada e precisava ir até a farmácia, não fiz rodeios em me trocar ali mesmo.

-Você podia ter ido no banheiro né?

-Nunca viu as costas de uma garota antes? - Ajeito meus fios de cabelo sobre a gola da blusa logo depois cato minha bolsa pendurada na cabeceira da cama.

-Já. Serve minha mãe?

Ambos nos olhamos surgindo uma linha de silêncio por uns instantes a se quebrar por profanar minha última palavra antes de me retirar do local.

-Até logo.

...

Aperto os passos para que chegasse logo até a farmácia, eu iria precisar de algodão e algum remédio para dores generalizada.

-O que eu não faço por esse garoto? -Resmungo as pressas pela rua.

A farmácia estava quase vazia e seria perfeito para chegar o quanto antes de volta para casa, ando pelos corredores a procura de algodões, apanho uma embalagem do mesmo, o que restava era fazer o pedido do remédio no balcão e eu poderia retornar de volta.

-Oh não, Annye?

Um impulso de curiosidade faz com que meu corpo se vire para a voz que vinha de trás de mim.

"Era só o que me faltava"

-Betty?! - Meus olhos semiabertos e meus músculos do rosto franzidos já denunciavam que fiquei descontente com o breve reencontro.

-Isso mesmo, e o Nam Nam? - Recebo um sorriso sarcástico.

-Pergunte pra ele, eu não estou falando com o Nam! - Um climão surge junto a seu desconforto.

-Annye, não quero brigar, que tal esquecermos aquela história e nos entendermos? - A jovem estende sua mão a espera de um aperto.

-Se ta brincando? Se acha que vou acreditar na sua ironia pode esquecer, e quer saber mais, pode pegar seu "Nam Nam" de volta! -Dou um tapa em sua mão a fazendo tombar e me afasto da lazarenta.

-Você é mesmo uma grossa!! - Um grito fino e ardido sai de suas palavras.

-Bla Bla Bla...Me de licença tenho mais o que fazer!

Betty era a pessoa mais imunda e falsa que alguém poderia conhecer, muito antes de conseguir ter algo com Namjoon, lá estava ela tentando o pegar de mim, dizia que iria me ajudar desenrolar algo com ele mas tudo que acontecia, era seus dedos passando pelos cabelos de Nam e por todo o corpo dele, se Nam fosse um fraco provavelmente ele não teria me escolhido, mas não duvido nada que esses dois pelo menos uma vez não tenham se pegado.

Termino o que tinha que fazer na farmácia e sem olhar para trás percorro todo o caminho de volta, a situação com minha raiva havia piorado ainda mais, o dia para mim já estava sujeito a piorar muito mais.

...

Chego em casa lançando chaves e sacola sobre a mesa da cozinha, preencho um copo com água e destaco um comprimido para dor, abro a embalagem de algodão e na geladeira pego um potinho de soro que eu guardava.

Me locomovo para o quarto fitando V sobre a cama, me sento na mesma ao lado do rapaz adormecido, molho o algodão no soro e o passo sobre seu lábio inferior gentilmente, terminando molho novamente outro algodão e dessa vez o pondo sobre sua testa que havia um pouco de sangue seco.

Limpei todo seu rosto que estava irreconhecível, neguei com a cabeça horrorizada conversando por pensamentos comigo mesmo.

"Por que tão terrível, meu Deus"

Já era esperado que em minha cama essa noite eu não iria dormir, preparei já um cantinho confortável, bem ao lado de minha cama posicionei um colchão que eu usava para hospedar uma amiga que infelizmente se mudou da cidade, me acomodei aguardando V acordar para oferecer o remédio.

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Hesllou pipos kkkkkk
O/ Ep curto porque guardei o melhor para o próximo, espero que tenham gostado deste!

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