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-Não tem nenhum Tae aqui Anny!

-O que? -minha voz sai um tanto fanhosa, tomo um espaço para espreguiçar -Já amanheceu?

-Já são 8 horas, deixei você dormir um pouco mais por causa do seu pé -Jimin estava próximo a janela, olhando a fora -Mais tarde podemos sair se você quiser.

-Minha vez de perguntar pra você! -ignoro a pergunta de Jimin ainda um pouco preguiçosa, me sento sobre a cama com as pernas cruzadas -Por que iria me mostrar a tatuagem?

Jimin faz uma expressão séria com sua postura elegante, seus dedos se batiam contra o outro, parecia pensar nas palavras e colocá-las de uma forma que não ferisse a si mesmo, preocupado até com isso, seus olhos se posicionaram contra mim mas nunca rebaixados.

-A tatuagem esconde uma cicatriz, de uma facada...

-Seria incômodo se eu perguntasse como e por quem? -mordo os lábios de nervosismo afim de esperar uma resposta.

-Seria! -novamente aquele sorriso, aquele... sorriso -Preparei algo pra você lá na cozinha, te vejo daqui alguns minutos! -Jimin se afasta da janela e continua seus passos para fora dali com a porta se fechando.

Eu estava imunda, minha roupa do corpo sinalizava um banho urgente, quem me ver nessa situação, bem capaz que pense que voltei da guerra mundial, mas Jimin deixou uma camiseta limpa em cima da cama para mim, provavelmente era dele e media 2 números acima, me despi a ponto de ficar apenas com minha roupa íntima, me abaixei para pegar a camiseta e a claridade que batia na mesma foi interrompida por uma silhueta rápida deslizante sobre a janela, tomo um susto e por reflexo olhei em direção a janela que não havia ninguém, meu coração estava prestes a saltar pela boca "Tudo bem Ann, foi só sua mente" tento me acalmar com o tal do inspire e expire, preferi pensar no lado cético, vesti rapidamente a camiseta e corri até a cozinha, Jimin estava sentado tomando café e me avistou assustada.

-Você está bem? Parece que viu um fantasma! -seus olhos não saiam de mim até para dar seu lento gole no café.

-Eu estou bem, não se preocupe -dou um sorriso sem humor para Jimin, não queria parecer uma louca tocando neste assunto -Que belo café da manhã, queijo, presunto, pão, café, leite, geleia, sanduíche, biscoito e atum, sério que você come tudo isso sozinho? -digo apontando para cada alimento que eu citava me acomodando sobre a cadeira em sua frente.

-Não estou sozinho, tenho você não é? -ele sorri -Aposto que está faminta, e precisa comer!

Jimin arrasta os alimentos em minha direção afim de que eu os pegue, eu estava faminta e não perdi tempo em atacar deliciosamente cada um que estava na mesa, Jimin deu risada com o desespero, eu parecia ter chegado do deserto sem comida nenhuma.

-Você come em! -ele diz com seus olhos bem abertos impressionado -Mas entendo que estava com fome.

Faço um sinal de ok com os dedos para o rapaz que ainda me olhava impressionado, continuei atacando a comida, minhas bochechas cheias não deixavam sair uma palavra de minha boca, terminei de engolir, eu iria falar com Jimin e para isso tive de olhar pra ele, mas fui surpreendida mais uma vez pela silhueta, agora bem nítida aos meus olhos, me encarava por trás da janela com as mesmas vestes do assassinato, uma capa preta e máscara teatral cor branca, Jimin passou sua mão em frente aos meus olhos, paralisei e não conseguia escutá-lo, minha boca estava agora aberta com pedaços mastigados de alimento exposto, o máximo que consegui foi apontar em direção da coisa estranha, mas infelizmente antes que Jimin olhasse aquela coisa assustadora se foi.

O Fugitivo - kthOnde histórias criam vida. Descubra agora