16. 1° Dia

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Antes de começar, não esqueça do seu voto, vai ajudar bastante!!

▬ ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬ ➞ (boa leitura)

Jimin me carregou até dentro de sua casa, sinceramente escutar sua voz no pé de meu ouvido foi desconfortável, me senti amedrontada, não temos intimidade nenhuma não dei direitos para que fizesse isso, mas eu estava sendo manipulada, sem visão e sem defesa, a maneira foi a famosa frase "aceita que dói menos" eu queria encontrar Taehyung de qualquer maneira, eu precisava dele comigo, eu precisava encontrar o suposto amigo Rick para que me desse notícias.

-Estamos na sala, acho que já podemos tirar isso de seus olhos -Jimin me tirou do transe que eu habitava, senti a venda cair, abri os olhos tão rápido e vi o ambiente todo embaçado.

-Ah nossa! -esfrego os olhos com delicadeza me acostumando com a claridade - é bem bonito aqui.

-Vou preparar um leite quente pra você, e ai podemos conversar, se quiser fique a vontade, sente-se.

Assenti em concordância e ocupei o primeiro assento que avistei, o sofá grande aveludado, que pude sentir sua maciez logo de início, deveria ter custado o olho da minha cara, esperei por Jimin com o leite, era tudo que eu precisava após um episódio de filme de terror, algemas sumiram e sangue desapareceu, estavam bem ali antes de desmaiar, acordei em uma casa muito longe do local do crime, estava tudo muito estranho, Jimin apareceu em seguida não sei se foi coincidência ou simplesmente o rapaz estava ciente de meu paradeiro, de qualquer forma uma hora eu iria descobrir.

Jimin chegou com uma xícara cheia, ele dava passos lerdos para não derrubar, chegava ser engraçado ver sua concentração totalmente focada no leite, ele me entregou em mãos e logo se sentou ao meu lado, esperando meu primeiro gole para que eu desse uma crítica.

-Hummm... você faz leite muito bem, eu aprovei! -sorrio de lado e ele me retribui novamente com um sorriso sombrio, sua marca registrada.

-Está sujo aqui -seu polegar encosta em meus lábios limpando a única gota "onde você quer chegar com isso?"

-Bom eu acho que ficará sujo até terminar de beber, não precisa se preocupar! -estava retraída, nessas horas a grosseria vem a tona.

-Desculpe, podemos conversar em paz agora, me conte o que aconteceu com você!? -ele não parecia arrependido do que fez, seu olhar era bem malicioso, difícil ignorar, mas continuei ao estado normal.

-Vai parecer loucura, mas eu presenciei um assassinato, não me pergunte os motivos e do porque estava lá, eu não vou responder, o caso é que eu estava cheia de sangue e do nada desapareceu. -dou mais um gole no leite após terminar de falar, para molhar a garganta, raspei a mesma e continuei a contar -E eu vi o assassino, eu realmente o vi, usava uma veste preta cobrindo todo o corpo, uma máscara de teatro trabalhada, era único, eu juro o que vi, pode ser alguma assombração ou uma pessoa, não me interessa se acredita eu apenas o vi.

-Sabe Anny, você deve ter uma vida conturbada e descontrolada, quem sabe não foi coisa de sua cabeça? -gestos elegantes e duvidosos, típico dele.

-Quer saber, eu tenho mesmo, mas isso não tem haver, sou assim a muitos anos, já deveria ter visto antes, mas não... foi agora!!

-Não sei o que você passou, mas devemos contornar as situações, absorver coisas boas das ruins, eu também não tive uma vida tão boa Anny, sofri muito, mas agora estou aqui forte com uma mulher linda do meu lado precisando de ajuda. -fiquei corada feito um tomate, agarrou minha mão e acariciou, minutos depois ficou de pé -Eu quero te mostrar uma coisa!

O Fugitivo - kthOnde histórias criam vida. Descubra agora