Meu Capataz - (Romance Gay)

Capítulo 12 - Penny

Koda esperava que o bar fosse típico daqueles de beira de estrada que aparecia nos filmes, até mesmo aqueles que Dean e Sam param para beber e matar demônios.

Mas o Double B tinha um aspecto diferente, dava para notar que era um bar country, pela atmosfera, a música, as pessoas que ali estavam. No entanto, a decoração, as luzes coloridas refletindo o lembrava da balada, mas elas ficavam só na parte do salão, as mesas ficavam um pouco afastadas, havia um extenso balcão onde pessoas estavam assistindo algum jogo e desfrutando das bebidas, e de um lado havia um enorme espaço reservado para o touro mecânico, que já havia pessoas se divertindo, rindo e gritando para a pessoa que montava no touro.

Eles se direcionaram para uma mesa vaga, e relaxaram, começando a conversar sobre o rodeio, quem foi classificado para as finais que iria ser no outro dia.

— Estão ansiosos para amanhã? — Koda perguntou um tempo depois.

— Ansiosos? Estou em êxtase, o primeiro do Calf Roping será meu, sinto em minhas veias. — disse John, um dos vaqueiros que ali estava.

— Filho, não comemore antes, isto sempre estraga o que vem depois. — comentou Garcia sabiamente.

— Escute-o. Thomas sempre me disse isso. — Devon falou sério. — Falando em Thomas, Koda, você falou com o seu pai?

— Sim, mas foi antes de entrar na arena. — ao terminar de falar, uma garçonete aproximou-se deles.

— O que os cowboys irão pedir? — ela carregava um forte sotaque sulista.

Os rapazes começaram a pedir, cada um tinha uma cerveja preferida, e nisso eles acabaram pedindo umas para que o ruivo pudesse experimentar, além disso pediram comida para degustarem.

— Sinto que irei sair daqui caindo a cada segundo. — comentou quando a linda garçonete trouxe as bebidas. A mesa se encheu de várias garrafas de cerveja e uns copos com cerveja artesanal.

— Graças a Deus que não fiquei com você dividindo o quarto. — Matias disse rindo.

— Quem deve agradecer sou eu, pois fiquei com uma cama só para mim. — piscou o olho entrando na brincadeira, o pessoal da mesa começou a rir e a zoar com Matias.

O vaqueiro mexeu com a cabeça rindo e arqueou a garrafa Budweiser. — Um brinde para o Koda, que já é um de nós. — eles brindaram e em seguida beberam suas respectivas cervejas.

A primeira que o contador experimentou foi a Corona, que por sinal tinha um ótimo gosto, mas logo em seguida experimentou outra que não tinha ouvido falar, mas que os vaqueiros disseram que era uma bem comum. Koda não era de beber, a única coisa de álcool que ingeriu era vinho e licor, nunca teve um apreço por cerveja, porém naquele momento acabou cedendo.

A comida que pediram chegou e fez com que desse mais sabor nas bebidas.

Assim, sem perceber, já estava no terceiro copo de cerveja, com a conversa animada e degustando a carne vermelha, bebia sem controle. O que fez ficar um pouco alegre. Mas logo a sua atenção foi para a área do touro e viu poucas pessoas ali, e outras no meio da pista dançando colado com os seus parceiros.

— Então, quando vai ser a hora do touro? — indagou após dar mais um gole em sua cerveja.

— Não sei se devemos começar agora. Viemos cedo, temos o tempo do mundo. — exclamou Devon.

— Acho que não somos os únicos. — disse Garcia apontando para a porta.

Eles seguiram o olhar e viram Josias, Amélia e Martinez entrando no Double D junto com alguns homens.