Meu Capataz - (Romance Gay)

Capítulo 31 - Tempestade

No capítulo a seguir terá outro pequeno crossover, mas dessa vez com os personagens da Saga Olhos, que foram meus primeiros livros nessa plataforma, alguns já conhecem e quem não, os convido a lerem, digo que os primeiros livros possuem erros, já que foi escrito na minha fase inicial, cometi vários erros, mas né. E aos que conhecem, matem a saudades do meu Hopi e de sua família, as crianças já estarão bem crescidas.

É isso, e ah, desculpa a demora em postar, como comuniquei no meu perfil do Wattpad, estou com problemas de ansiedade/ansiedade noturna e pensamentos mórbidos, mas estou melhorando, tudo culpa da faculdade, mas na outra semana estarei livre, de ferias e poderei dar devida a atenção a essa historia que amo tanto e a vocês, que me entendem e continuam aqui, amo cada um de vocês.

Agora vão ler! Boa leitura

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Fazia duas semanas desde o pedido de casamento de Thomas, além da chegada de Katherine no rancho. Tudo aconteceu nesses dias, Koda viu o namoro de Maria com seu amigo florescer, o resort ser totalmente construído, porém o que estava o incomodando era Devon.

Não soube o que aconteceu, mas o seu capataz estava mais distante e contava nos dedos a quantidade de vezes que ambos se beijaram, o que alimentou um pouco a sua paranoia de meses atrás. As palavras de Josias dizendo que Devon o via só como o passatempo tomava cada vez mais sua mente.

Contudo não queria transparecer as suas angústias, não quando o pintor Hopi Miwork iria visitar e trazer seus quadros que tinham encomendado e a sua pintura que iria fazer a mão, já que estavam pintando o prédio e logo iriam mobiliá-lo completamente, já que pretendiam inaugurar até no começo do próximo mês.

Como prometido ele foi buscá-lo no aeroporto, de acordo com o pintor, iria trazer o marido e seus três filhos e seria mentira de Koda em negar que estava doido para conhecer a família dele.

Com os seus pensamentos cheios, logo Koda se deu de conta que estava perto do aeroporto e um pouco nervoso. Respirou fundo uma três vezes para se acalmar, depois estacionou a caminhonete de seu pai, que por acaso estava criando poeira na garagem e entrou no aeroporto.

Seu olhar foi diretamente para os painéis, mas esqueceu de que estado ficava Astoria.

— Oh merda, e agora? — murmurou para si mesmo enquanto olhava em todas direções. — O que faço? — Koda já quase desesperado pegou o celular e começou a mandar textos para Hopi, dizendo que já estava no aeroporto, porém não sabia qual era o avião que ele iria desembarcar.

— Olá, Koda Harris, é você?

O ruivo se virou de supetão dando de cara com um cara loiro com mechas azuis. — Oh céus, graças a Batman. Estava enlouquecendo, não sabia qual era o estado que você morava para ver em qual avião você vinha. E ah, é um prazer conhecê-lo.— ele o cumprimentou.

Hopi riu graciosamente. — Não se preocupe. Eu esqueci de dizer que o meu estado é... — na mesma hora duas crianças passaram apitando do lado deles. — Mas já estamos aqui e ah, quero lhe apresentar o meu marido. Amor, aqui. — ele acenou.

Koda olhou na direção e viu um lindo homem nativo americano trazendo duas malas rodeado de três crianças. Eram três lindos garotos, um parecia que tinha dez anos ou doze anos, o outro uns sete anos e o pequeno uns cinco anos. E os dois mais velhos eram ruivos e o caçula era o único de cabelos loiros e lindos olhos de mel, que parecia amarelo na luz, igual Kendall.

— Oh, olá! — Koda cumprimentou assim que eles se aproximaram. — É um prazer conhecê-lo.

— Digo o mesmo. — o nativo americano sorriu. — Queridos, cumprimentam o senhor Koda.