Mattos e Thomas estavam na terceira consulta semanal de fisioterapia, os dois estavam em um consultório em Iowa Parker, onde Daniel recomendou a fisioterapeuta Veronica, ela era uma médica de renome, tendo especialização, PHD, além de ser uma maravilhosa e simpática pessoa, o que ajudou Thomas a continuar a fisioterapia, mesmo sabendo que as chances de obter os movimentos das pernas era escassa.
Porém ele não estava ali para isso e sim para construir músculos e forças, dar exercício e tratamento necessário para suas pernas, tudo porque Mattos o convenceu e ali estavam os dois em mais um dia de consulta.
Depois de uma hora e meia, Thomas estava cansado, se sentindo dolorido, um pouco rabugento, porém satisfeito. Enquanto bebia um copo de água gelada, a doutora Veronica ensinou alguns exercícios que Mattos poderia fazer no dia a dia, coisas simples, mas que ajudaria.
— Bom rapazes, terminamos por hoje. E Thomas, tô feliz em ver teu progresso, para quem chegou aqui cético. — falou brincalhona.
— Pois é, até estou surpreso. — comentou Mattos sorrindo.
— É, mas agora vejo que é para meu próprio bem. Depois de ter escutado de Mattos, o nosso filho e depois a senhora, me fez perceber.
— Ótimo! — ela se levantou e apertou em suas mãos. — E espero vocês na próxima semana, vamos, vou acompanha-los. Só tenho mais outro paciente.
— A senhora tem muitos pacientes, né? — indagou Mattos abrindo a porta.
— Sim. — respondeu ela. — Como já trabalhei em vários hospitais e pelos meus diplomas, sou bem conhecida e além de que abri minha própria clínica especializada, também que faço doações e atendo pessoas que não possui plano de saúde.
— Isso é maravilhoso de ouvir. — declarou Thomas. — Principalmente com a nossa rede de saúde, que não é nada barato.
— É, se você visse o que eu vi quando estava estagiando... Eu fui para o Brasil na minha graduação e me surpreendi que lá eles têm rede pública de saúde, mesmo sendo terceiro mundo, ter isso para atender os mais pobres é maravilhoso. E também fiquei surpresa em saber que alguns querem acabar, se eles soubessem tudo o que o pobre passa aqui, que preferem ficar em casa, pois sabe muito bem que não tem dinheiro para cobrir os custos.
— Eu ouvir falar nisso. — declarou Mattos. — As pessoas nunca estão satisfeitas.
— Pois é. — encolheu os ombros. — Bem, enquanto aqui não tem isso, eu mesma faço para o que precisam e não tem como pagar... Oh, Cintia, cadê o meu paciente, o Ângelo e a Joana?
— Ainda não chegaram, doutora! — respondeu a recepcionista.
Veronica franziu o cenho. — Ok, estranho. Bem... para você ver, esse paciente que acabei de falar está no meu programa, o Ângelo é um lindo menino com Síndrome de Down, que infelizmente vive em um pequeno orfanato aqui perto, ele faz consulta comigo desde que chegou quando bebê.
— Uma linda atitude da senhora, doutora! — disse Thomas.
— Obrigado. Bem, como é aqui perto e como nunca o meu menino perde uma consulta, vou lá ver o que está havendo, pois a Joana não ligou e nem nada.
— Certo, a gente vai indo. Até a próxima semana.
Eles se despediram na entrada do consultório e cada um foi para um lado, porém antes de chegarem no carro eles viram uma mulher junto com um garotinho indo encontrar a médica e logo depois voltaram para o consultório.
— Estou feliz em ter ela como médica, uma boa moça e uma excelente profissional. — comentou Thomas entrando no carro. — Antes de voltarmos para Wichita, poderíamos parar em lugar para comer, tô com uma fome.
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Meu Capataz - (Romance Gay)
RomanceKoda Harris nunca acreditou no destino, nunca pensou que sua vida seria como seus amados filmes e seriados. Como encontrar o homem perfeito para ser seu, alguém que o amaria como ele verdadeiramente é. Mas nunca pensou que estaria redondamente engan...