Capítulo 35 - Pure

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Ele tinha uma ideia do que iria encontrar quando chegasse no quarto, porém ao pisar no limiar da porta do recinto suas expectativas foram esmagadas e derrotadas, pois o que via era muito melhor do que as velas que imaginara, que confessava que estava com um pouco de medo de algum incêndio ocorrer com elas acesas.

Seus olhos azuis percorreram o ambiente encantado. Não vira nenhuma vela, coisa que o fez suspirar de alívio, o quarto estava rodeado de pétalas de rosas e na cama havia um enorme buquê e uma bandeja com guloseimas e champanhe.

— E aí, o que achou? — indagou Devon timidamente.

Ainda sem palavras, Koda fez um círculo em seu próprio eixo e por último pousou o seu olhar em seu namorado, o que fez o seu sorriso se alargar, pois o seu capataz mordia nervosamente o lábio inferior e olhava inseguro para ele, além de que suas mãos pareciam que estavam prestes a sair dançando de tanto mexerem.

— Realmente? — o outro assentiu fervorosamente. — Eu amei, estou sem palavras. Isso está espetacular. — respondeu.

Devon sorriu hesitante. — Então não estraguei?

— Claro que não, bebê. — rapidamente foi de encontro ao cowboy e pegou em suas duas mãos, sentindo-as úmidas. — Está perfeito, obrigado. Obrigado por ser esse homem tão maravilhoso e romântico.

— Oh Koda, você merece tudo e isso é só uma pequena porcentagem do que vem por aí, pois quero te mostrar o quanto é amado, respeitado e que merece tudo no mundo.

— Você vai me fazer chorar. — disse rindo. — Vem cá, amor. Você é tudo o que quero, o meu presente, o meu amado...

— Pensei que nunca ia pedir. — declarou os fazendo gargalhar.

Ambos hesitantes, como se fosse a primeira vez que fossem íntimos, se aproximaram e beijaram castamente. Em seus rostos sorrisos largos se faziam, a felicidade que sentiam em seus peitos estava transbordando.

Saboreando os seus gostos, Devon o segurou e o levou até a cama, o fez se sentar e relutante se afastou.

— Para onde vai? — Koda indagou inebriado e confuso ao se separar dos lábios tentadores do amado.

Sorrindo, Devon pegou a bandeja e colocou na mesa de cabeceira que estava sem nada. — Fazendo com que tenhamos a cama só para nós e depois poderemos aproveitar disso, ou você quer primeiro experimentar o que tem aqui? — em seguida pegou o buquê e gentilmente levou para o outro lado e colocou dentro de um vaso com água.

— Oh não mesmo, a única coisa que quero provar em minha boca é você, Collins. Aqui e agora. — o chamou com a mão estendida.

Rindo, Devon foi de prontidão e logo mais estava de joelhos na cama beijando enlouquecidamente o ruivo, que estava por debaixo de seu corpo. Não demorou muito e as roupas foram sendo retiradas uma por uma, até que estavam jogadas no chão, fazendo parte da decoração.

Os dedos do cowboy faziam carícias na pele aveludada e sardenta de Koda, sempre apreciando e mostrando o quanto amava tocar o corpo gordo do amado, que suspirava e o tocava de volta.

Nesse meio tempo, ambos tinham seus paus duros, necessitados e já pingando pré-sêmen, com o atrito, os dois suspiraram e fazia com que seus pênis se tocassem pressionados em seus estômagos enquanto se beijavam enlouquecidamente. Já perdido e completamente louco para mais ação, as mãos desleixadas de Koda foram atrás de suprimentos. Ao tocar nos produtos soltou um pequeno grito animado.

Devon riu e mordeu seu queixo, em seguida seu lábio inferior, porém ele parou ao ver que Koda estava entregando o preservativo e o lubrificante. Um pouco tímido, se afastou, ficando de joelhos.

Meu Capataz  - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora