Capítulo 44 - Pequeno Milagre

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— Ainda sem acreditar que finalmente já podemos vê-lo, estava ansioso para que esse dia fosse acontecer. — comentou Koda enquanto bebia um copo de água da geladeira. — E em menos de dez horas, estaremos em frente a ele, bem, se por acaso o Devon terminar o que tiver fazendo.

Nesse momento, Devon entrou carregando um urso de pelúcia de tamanho médio, em seu rosto abordava um enorme sorriso e dava para notar que ele estava bastante animado.

— Para quê esse brinquedo? — perguntou Mattos.

— A senhorita Glória deixou a gente levar algo para ele, escolhemos esse camarada aqui. Fui buscá-lo no quarto de Ângelo antes de esquecer. — respondeu o vaqueiro. — Está pronto, Koda? Vamos?

— Como nunca, estou prontíssimo. — o ruivo guardou o copo e em seguida acenou para o pessoal que ali estava. Maria, Miro, Mattos, Joana e Fred. — Até logo, pessoal!

— Diga ao Ângelo que mandei um oi e um abraço. — declarou Joana antes que o casal saísse.

— Pode deixar, Jo. Ele vai amar saber de você. — Koda sorriu e em seguida pegou na mão de Devon.

Após se despediram, os dois saíram da casa, prontos para ir a Cambes, onde estava o pequeno Ângelo. Enquanto isso, o restante do pessoal continuaram a conversar sobre a adoção e como estavam esperançosos para que logo Ângelo tivesse em casa.

Maria que estava terminando de arrumar a mesa do café, se escorou no móvel ao sentir uma tontura e logo em seguida sentiu uma forte dor no pé da barriga, a fazendo curva e gemer de dor, ganhando a atenção de todos.

— Amor? O qu... Meu Deus, querida, você está sangrando. — exclamou Miro assustado. Logo ele correu de encontro a ela e a pegou nos braços, já desacordada. E o caos foi feito, o pessoal se entreolharam assustados e logo começaram a falar rapidamente, instruindo para que Miro a levasse para o Hospital.

Fred vendo a situação, tomou a rédeas, falando que iria levá-los para o hospital e enquanto isso, para que Miro a cuidasse. Assim, com Maria nos braços, o Detetive a levou para fora e entrou na caminhonete do Vaqueiro e logo mais já estava na estrada.

— Vai dar tudo certo. — declarou Fred olhando pelo retrovisor. Ver Maria assim era de partir o coração e de dar medo, pois nunca a viu nesse estado.

— Espero. — murmurou Miro preocupado. Quase chorando por ver sua amada daquele estado, pálida, com sangramento e desacordada, era uma facada em seu coração, mas tinha que se manter firme, mesmo que estivesse enlouquecendo de preocupação.

Como Fred estava indo em alta velocidade e com sorte não tinha quase nenhum trânsito, logo chegaram ao destino e sem aviso, Miro saiu do automóvel e correu com Maria nos braços para dentro do Hospital.

O pessoal que ali estava olharam assustados, mas as enfermeiras agiram rápido e assim a levaram para a sala de emergência. O Detetive a seguiu todo caminho, só não entrou por conta da enfermeira, que o barrou na entrada.

— E-u preciso entrar, ela... ela.

— Calma, senhor! Sinto muito, mas aqui só entra as enfermeiras e os médicos, é uma área restrita. Você terá que esperar, por favor, se acalme. Ela terá o melhor atendimento, não se preocupe.

— Venha, Miro! Eles cuidarão dela. — declarou Fred ao se aproximar. Ele pegou no braço do outro e o guiou para a cadeira mais próxima. — Vai dar tudo certo, Maria é dura, nada vai dar errado.

— Céus... estou sem chão, Fred... ver ela assim, cristo! — Miro suspirou e levou as mãos ao rosto, sentindo as lágrimas descerem.

O vaqueiro apenas assentiu e o deixou assim, pois era a melhor coisa que poderia fazer.

Meu Capataz  - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora