Do sex like animals. /Gerard/

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O quarto estava levemente iluminado naquela manhã de outono.

Minha cabeça doía de lembrar como fui dormir na noite passada, e caralho, seria melhor tentar evitar de pensar como tudo havia acontecido. 

Por mais que tentasse, breves lembranças surgiam em minha mente enquanto abria os olhos, ainda sonolento.

Sentei -me na borda da cama, olhando ao redor do meu quarto, que estava uma completa bagunça.

- mas que... - grunhi quando quase pisei em uma calcinha jogada no tapete ao lado a cama.

Grandes chances que o destino quisesse que eu lembrasse que fodi com uma das empregadas da casa.

Me obriguei a ir até o banheiro, cambaleando de um lado para o outro.

Como estava completamente nu, foi mais fácil, então simplesmente entrei para de baixo do chuveiro, deixando a água escorrer por meu corpo, em uma tentativa inútil de tentar me sentir limpo depois de ter feito sexo como um animal no cio.

Refletia em como o dia seria algo fodidamente entendiante... até que tive uma ideia...

Okay,isso pode ser a solução.

Com certeza, seria muito melhor do que ficar mais um dia dentro daquela casa gigantesca, cheia de gente estranha.

Talvez se eu for na casa de Luci... a tarde pode ser mais divertida. 

Sorri malicioso enquanto continuava a tirar o shampoo dos fios negros. 

Luci era uma garota simpática, mais ou menos de minha idade, que morava não muito longe.

Bem... talvez com ela teria algo para fazer...

Saí logo, enrolando uma toalha na cintura. Me direcionei até o armário, que havia sido arrumado por uma das empregadas mais cedo.

Escolhi um jeans preto apertado e uma blusa cinza básica, vestindo um all star preto novinho. 

No meu ponto de vista, eu já era bem atraente, mas realmente, era incrível como algumas roupas me valorizavam.

O corredor era longo como sempre foi.

Confesso que as vezes era cansativo ir até meu quarto já que sempre tenho que passar por essa porra. 

Notei uma das janelas de madeira, me parecia algo de errado com ela... estava... caindo aos pedaços. 

Foda-se é a porcaria de uma janela. Refleti continuando o caminho. Mamãe com certeza arrumaria isso depois.

- Bom dia senhor Way- Ouvi a voz chata de Maria uma das faxineiras da casa.

- Nada de bom - Disse continuando a andar para fora da casa.

Tudo que eu não precisava era mais um desses empregados me perturbando.

Finalmente na porta principal enfiei os fones no ouvido, começando uma caminhada a casa de Luci, esperando realmente que ela não estivesse ocupada.

You don't believe in God

I don't believe in luck

They don't believe in us

But I believe we're the enemy.


(Você não acredita em Deus

Eu não acredito na sorte

Eles não acreditam em nós

Mas eu acredito que nós somos o inimigo.)

Fui cantando baixinho a música que eu tanto gostava e obviamente, fiz questão de gemer baixinho, com certo receio do que as pessoas ao meu lado fossem achar de um cara gemendo no meio da rua.

Parei em frente a sua porta, quando fui recebido por ela com um sorriso de canto.

- Oii Gee! - Ela disse sorrindo, olhando curiosa para mim.

Como quase querendo dizer, "que porra você está fazendo aqui?"

- Hey Lu - Respondi sorrindo inocente, como se não tivesse imaginado várias posições para transar com ela durante a tarde. 

Talvez, só talvez, eu fosse um tanto tarado de sair procurando por sexo com qualquer um... mas bem, isso era uma necessidade.

- O que faz aqui essa hora? - A garota perguntou interessada, realmente sem saber o que estava acontecendo.

- Eu vim... uhm... te visitar - Disse tentando parecer fofo para que ela me deixasse entrar.

- Uou... essa eu não esperava... - Luci disse sorrindo radiante para mim.

- Eu..só estou com um cara arrumando o suporte da minha cama aqui... mas... se quiser entrar - Ela disse baixo,abrindo caminho para me deixar entrar.

- Não vai te atrapalhar? - Perguntei olhando fixamente para ela, o que a fez levemente corar.

- Não Gee...  - Ela disse sorrindo, me puxando pelo braço para dentro.

Isso já era um bom sinal, ela queria que eu ficasse.

Adentramos na pequena casa  e com isso ela ia me guiando até a sala, resolvendo fazer uma pausa no caminho para se dirigir até o que assumi ser seu quarto. 

Ela parou logo na frente da porta que dava exatamente para o cômodo, sim, eu estava certo, era o quarto. 

Ao que vistei o cara que ela havia dito  arrumando o suporte da cama.

Trabalho miserável como o das empregadas de casa. 

Sorri com aquele pensamento, só idiotas chegavam a esse ponto de trabalhar assim.

- Frank? - Ela chamou pelo homem baixinho com roupas sujas, que logo se virou com ferramentas nas mãos e um prego entre os dentes.

- Hm? - O garoto respondeu baixo.

Mas incrivelmente fazendo-me sentir um aperto estranho quando notei os olhos daquele miserável em mim... parecia algo como... nojo.

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.My chemical romance - Destroya

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