Hey moon. /Gerard/

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- A bicha já ta pronta?- 


Mikey disse observando-me de cima a baixo ao que fechava a porta principal após ter deixado Frank do lado de fora no meio de algum arbusto no jardim.

Genial, não?

Ao que ele apenas esperava que saísse logo para conseguir ir com ele.

Concordei positivamente com a cabeça enquanto ainda sentia o olhar de meu irmão sobre mim, causando aquele desconforto que sempre sentia ao ter alguém dessa casa falando comigo.

Já que é estupidamente perturbador ter algum tipo de contato com pessoas que te odeiam.

E como elas te fazem sentir que você é apenas um imbecil que não faz porra nenhuma da vida.

-Ótimo, mamãe já está descendo e vamos andando-  O mesmo completou em tom frio, ao que finalmente encarei seu olhar de volta.

Mikey apenas calou-se, ao que não sabia mais se me sentia preocupado pelo fato de Frankie estar lá fora escondido, ou pelo fato de que meu irmão parecia desconfiado,talvez até mesmo incomodado com algo.

Não se preocupe com isso Gerard, apenas pense no sorriso do seu baixinho.

Insistia em dizer a mim mesmo naquele silêncio que se havia instalado, no que minha cabeça quase implorava para voltar ao quarto com Frank e fingir que não teria de sair.

-Vamos meninos!- Donna disse descendo a escada junto de meu pai, o qual trajava um terno preto e com a mesma expressão séria e sombria estampada no rosto.

A mesma se encontrava com uma camada de maquiagem fodidamente exagerada, com o mesmo batom vermelho de sempre, em um vestido azul marinho que de acordo com ela seria de alta costura.

Como eu já beijei mulheres que usavam esse tipo de máscara na cara, escondendo ser quem são?

Caralho,grande merda.

Minha mãe finalmente abriu a porta grande de madeira da entrada principal, no que meu coração pulsava rapidamente e apenas desejava para que meu homem tomasse cuidado ao ir atrás de nós.

E que ninguém descobrisse esse plano fodidamente louco pra caralho que foi feito em menos de trinta minutos.

Okay, valia a pena por Frank.

A brisa fria atingiu rapidamente meu rosto, no que a luz branca da lua era a que basicamente iluminava toda a noite da cidade.

Minha "família" andava lentamente acompanhada do som irritante do salto de mamãe, ao que já conseguia enxergar o restaurante após ter virado em uma das ruas. Talvez fosse sorte ser tão perto de casa...

Olhei disfarçadamente para trás ao que arrastava meu corpo na direção que todos estavam indo, no que uma figura baixa e um tanto desengonçada sempre se esquivava das luzes amareladas dos postes que iluminavam toda calçada.

Frank.

Sorri timidamente  ao notar que até o momento tudo corria bem,no que voltei a apenas encarar o chão mal feito com um asfalto nem tão bom, ao que pude notar que algumas pedrinhas podiam ser vistas totalmente soltas.

Entre mais alguns passos pude notar uma variação de cores que iluminavam aquela parte da cidade. No que já podia muito bem ver o famoso restaurante, com vários carros chegando e deixando pessoas na porta, em que um jovem vestido formalmente se posicionava na entrada, sempre repetindo a mesma frase.

Just For Money / FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora