#Dedico esse capítulo a meu anjinho, que sempre me salva. @stressedpilotos obrigada! Te amo muitão <3#
Era tarde quando me despedi de Sam e adentrei na madrugada para ir de volta para casa. Ela era realmente uma pessoa ótima para se comer pizza e jogar conversa fora, uma...amiga de verdade.
A conheci quando ainda estávamos na escola e ,porra, nem eu sei como essa amizade dura a tanto tempo.
Nunca fui muito de ter amigos, mas com Sam era diferente, ela era uma das poucas pessoas que me entende de verdade...
Que me aconselha nessa vida bagunçada.
O céu estava estrelado e uma brisa gelada me atingia com tudo, fazendo um leve arrepio subir por minha espinha em que nem sabia que horas o relógio marcava. Foda-se.
No meio da escuridão á caminho para casa, me peguei novamente pensando naqueles olhos verdes. Puta que pariu o que esse homem fez comigo?
Realmente,não conseguia parar de me odiar por isso.
Eu não sabia como era possível ficar me recordando daquele incidente que aconteceu a umas duas semanas atrás... Com toda certeza aquele cara era um tipo de bruxo,bonito pra caralho.
Andava distraidamente pela calçada quando me deparei com um guarda apontando uma lanterna no rosto de um cara jogado no chão.
"Bêbados". Ri baixo da situação constrangedora do outro.
O policial chutou de leve o homem deitado, o que fez o outro gritar um lindo "Vai se foder" e ,caralho, aquilo seria um interessante e divertido de assistir...
O outro pedia gentilmente que o bêbado se levantasse e em resposta só conseguia grunhidos e xingamentos.Hilário...
Essa voz...O guarda continuava insistindo para que o homem se levantasse e fosse para outro lugar, não ali no meio da calçada.
Me aproximei lentamente com receio do que iria acontecer após meu ato. Aquela voz eu já havia escutado...
Por mais que estivesse saindo arrastada e cansada do rapaz supostamente bêbado, eu já havia a escutado.
Fiquei totalmente em choque quando percebi que era ele...Puta merda...Isso seria...sorte?
Aquele maldito cara dos olhos verdes agora estava totalmente caído a minha frente,espatifado no chão com a luz branca da lanterna em sua face.Mas que porra ele fez pra ficar assim?
- Conhece ele? - O policial me fitou curioso ao perceber minha presença, me fazendo voltar totalmente a realidade.
- É, conheço - Respondi baixo olhando para o cara jogado no chão.Por que eu respondi isso? puta que pariu.
Confesso que era completo inferno não conseguir tirar os olhos dele, mesmo o vendo em uma situação como aquela...
- Cuide dele. - O guarda ao meu lado disse sério, rapidamente se retirando do local.
Ótimo, agora eu tenho um homem lindo que está bêbado e jogado no meio da calçada, em que assumi ao policial que o conhecia e enfim teria que tira-lo do chão. Fodeu.
Me agachei lentamente, ao que pudesse quase ficar cara a cara com ele. Era realmente incrível como até desse jeito ele conseguia ser maravilhoso.
- Hey? - O chamei baixo com certo medo de falar com ele mais uma vez. Talvez ter passado reto e ido pra casa fosse melhor do que ter me intrometido com esse cara que com certeza me odiava.
- Mmm... - O outro grunhiu sem abrir os olhos, me fazendo sorrir suavemente mesmo que ninguém, muito menos ele,pudesse ver.
Não se apaixone,não, não, não.
Como alguém conseguia parecer adorável bêbado? Acredito que fiquei realmente maluco.
O observei totalmente atirado naquele chão imundo, passando uma das mãos em uma mecha de cabelo que caía sobre seu rosto, me dando uma visão melhor de sua face. Merda, um idiota lindo.
Ele abriu preguiçosamente os olhos e me fitou curiosamente, me fazendo sentir um nervosismo no mesmo momento.
-Uh... Oi gato - Ele disse um tanto alto demais enquanto me analisava agachado ao seu lado.
Porra,eu nunca esperaria isso dele... Eu não sabia quantas ele havia tomado, mas isso era com certeza culpa da bebida.
- Acho que... você precisa de ajuda - Disse rindo baixo o encarando, que me lançou um olhar de necessitado como se eu fosse a única salvação.
- Yeah baby, preciso - O homem dos olhos verdes respondeu com a voz arrastada enquanto começava a se mover para tentar se sentar.
Coloquei as mãos em suas costas para que ele conseguisse se estabilizar e ficar sentado. Me levantei e estendi a mão em que ele a agarrou e o ajudei a ficar de pé.
Confesso que foi um tanto difícil pelo fato de suas pernas estarem vacilando mas, por algum motivo eu estava feliz por ser eu ali, não outra pessoa.
Passei o braço em sua cintura para que ele pudesse se sustentar e continuar firme de pé. Por mais que fosse mínima, esta proximidade estava me deixando louco, como isso poderia ser real?
- Aonde você estava tentando ir? - Perguntei suavemente enquanto aproveitava o calor que seu corpo passava para o meu.
- Eu não sei - Ele disse rindo enquanto percebi que suas pernas quase renderam ao chão mais uma vez.
Perguntar a um bêbado não era algo inteligente... Então talvez leva-lo para casa e o deixar dormir seria a melhor coisa a se fazer no momento,certo?
- Vem comigo pra casa? - Finalmente disse, logo me dando conta das palavras que saíram de minha boca.
Deus... nunca agradeci tanto por estar escuro e ele mal conseguir ver meu rosto que com certeza estava vermelho por conta da vergonha.
Ele deu uma risada escandalosa e logo ronronou - Claro que vou, honey -
Em que se era claramente capaz de sentir alguma segunda intenção nessa frase que escapou de seus lábios, o que me faz sentir um certo calor naquela rua iluminada pelas luzes amareladas da cidade.
Assenti com a cabeça e comecei a ajuda-lo a andar com um sentimento estranho me invadindo, era totalmente loucura levar um cara que me odiava para casa. Loucura.
Pensei na mesma palavra várias vezes durante o caminho que íamos fazendo lentamente, com certa dificuldade por ele estar se arrastando e quase sempre tropeçando. Apenas,loucura.
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Bora todo mundo pra casa do Frank?
xoxo
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Just For Money / Frerard
FanfictionFrank Iero era um marceneiro, em que foi realizar seu trabalho na luxuosa residência da família Way. Pensou que seria somente mais um serviço comum mas, isso tudo muda quando ele conheceu o filho mais velho da casa. Gerard Way, um cara esnobe,que d...