Capítulo 05

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Maurício

Faço uma prece mentalmente pra manter a calma. Mas, minha vontade mesmo é levantar agora e ir atrás daquele homem enche-lo de socos e chutes.

Como pode um pai ser assim? — penso com o coração doído ao ver o rostinho triste do meu bebê.

Por mim, Guilherme não teria nenhum tipo de contato com aquele cara. Mas, não adianta, ele insiste em ter contato com o pai. Aliás, agora, vendo ele assim tão triste e vulnerável acredito que algo se quebrou dentro dele e não vai ser de fácil concerto.

Começo a massagear sua nuca e dou uma mordida no seu lábio. Sinto o gosto metálico do sangue, e logo minha boca se apossa do seu pescoço. Dou beijos, mordidas e lambidas enquanto sinto seu corpo enfraquecer.

Olho pra seu rosto com as bochechas coradas, os lábios vermelhos e inchados, os olhos escuros e úmidos... Tudo nele é deliciosamente excitante e me enlouquece em níveis alarmantes.

A cada dia que passa me sinto mais e mais apaixonado por esse moleque e sou capaz de TUDO pra vê-lo feliz e com esse sorriso satisfeito no rosto.

Sorte a minha tê-lo.

— Ah, amor... — seguro sua bochecha fazendo um bico e passo a língua várias vezes por cima. — te amo seu teimoso!

— Nem sou! — começa a rir. — isssss... — minhas mãos entram na sua camisa e dou uma beliscadinha no seu mamilo.

— Olha só. — levo sua mão no meu pau que está duro feito aço. — vem chupar seu maridinho vem...

Saio do seu colo e puxo ele pela mão.

— Hoje eu quero diferente. — ele fala ao enfiar sua mão no cós da minha bermuda.

— Hum... — segurei a barra da sua camisa e comecei a tirá-la. — no mato?

— Não né. — se ajoelhou e começou a desabotoar minha bermuda. — você sabe o que eu quero... — respirei fundo. — não finge de idiota. — riu lindamente pra mim, logo em seguida abocanhando meu pau lentamente.

— Ahn. — gemi sentindo sua língua rodear a minha glande melada de gozo. — eu não vou te dá meu cu não! — afirmei.

***

Existe coisa melhor que um cara te chupando do jeito que tú gosta e ainda por cima com um olhar apaixonado no rosto? — pois é. Não existe.

Guilherme se tornou uma das coisas mais importantes da minha vida. Perdendo somente — é claro — pra João Miguel.

Só que eram amores diferentes. Um eu amava demais! Era meu filho, meu primogênito, minha cópia e o outro...

Ah. O Gui eu amo como homem, amigo, amante...

— Vou gozar... — avisei. — vou encher sua boquinha de leite... — segurei sua cabeça com força e gozei gostoso na sua boca quente e deliciosa.

— Uma hora você ainda me mata! — respirou fundo limpando com o dorso da mão a porra que escorria pelo canto da boca.

— Vai morrer feliz. — comecei a rir e me virei na cama. — agora vem cá fazer o que tú quer!

— Eu sabia. — deu um tapa na minha bunda. — que saudades dessa bunda meu amor... — falou baixo e com a voz arrastada. — vou te comer gostoso!

Fechei os olhos ao sentir suas mãos separar as bandas da minha bunda, e logo senti sua língua me estimulando. Eu ainda não me havia me acostumado. Apesar de sempre o Guilherme vir com essa história pro meu lado, ainda era desconfortável pra cacete ter um pau atolado no meu rabo. Mas, o que Guilherme me pede que eu não faço? Pois é, tudo.

Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora