Otávio
Termino de tomar meus comprimidos e me jogo na cama. Já era pra aquele idiota estar aqui, mas pelo visto...
Ligo a TV e repasso os canais diversas vezes. Absolutamente nada que preste nessa merda. Me levanto e vou até a sacada. O mar a minha frente também não me interessa. Volto pra cama e decido mandar outra mensagem. Vinte minutos depois, ele finalmente aparece.
— Até que enfim! — abro os braços na cama e me sento em seguida.
— Eu não disse que tava cheio de trabalho? — fala já tirando os sapatos, logo em seguida abre a camisa e desabotoa a calça.
— Não tinha como adiantar não? — me aproximo dele, abraçando-o por trás.
— Não, não tinha. — se desvencilha de mim e vai pro banheiro.
— Tá precisando relaxar... — falo rindo.
— É o que eu vim fazer aqui hoje! — volta já tirando a camisa. — não me encha com o mesmo assunto, por favor! — pede e reviro os olhos. — ao menos hoje, vamos trepar em paz sem tocar naquele maldito nome.
— Estressadinho... — abraço seu pescoço dando um beijinho na sua boca. — deita ali que vou fazer uma massagem...
— Não quero massagem! — fala com a voz baixa, agarrando meu pescoço com as duas mãos. — engraçado que você tá magrinho...
— Bom... — dou um sorriso. — você disse que não quer falar sobre aquele assunto...
— E o que uma coisa tem a ver com a outra? — pergunta sem entender.
— Eu vi aquele idiota na rua um dia desses, e bom, ele está bem magrinho...
— Eu não acredito! — ele me solta, e me empurra em seguida. — isso já tá passando dos limites... — fala indo em direção as bebidas.
Me sento na cama enquanto ele enche o copo e bebe de uma vez, tornando a encher em seguida.
— Tão sem graça... — pego o celular olhando as horas. — uma cara de sonso, sem sal, parece um bobalhão... — respiro fundo. — eu não entendo o que um cara como o Maurício viu naquele projeto de...
— "Um cara como o Maurício" — dá uma risada descrente. — um escroto, ignorante e que se acha dono da razão? — pergunta. — o que eu não entendo é o Guilherme gostar de um animal como aquele.
— Ah, eu entendo. — fecho os olhos. — tú já viu como ele é gostoso e dono de si? — dou um sorriso mordendo o lábio inferior. — e o pau dele...
— Tú escolhe o homem pelo pau? — indaga rindo. — pensei que o conteúdo importasse mais.
— Bom, o conteúdo eu ainda não tive o prazer de conhecer. Mas, o conteúdo externo me agrada demais... — chego perto dele, e dou uma mordida no seu ombro desnudo. — esse negócio de paixão não tem explicação...
Sou calado por um beijo na minha boca sedenta. Há dias que não beijo, abraço e muito menos fodo com alguém, então...
Retribuo segurando firme sua nuca e intensificando o beijo, enquanto meu corpo começa a fica febril.
Desço minhas mãos por suas costas, arranhando enquanto minha boca deixa beijos e mais beijos por seu pescoço.
Me ajoelho aos seus pés e abaixo a sua cueca, colocando seu pau duro na minha boca, e fazendo o que modéstia parte, faço maravilhosamente bem.
***
Depois da nossa foda, enquanto eu comia um frango grelhado com salada, ele começou com a mesma ladainha de sempre. Querendo saber qual o meu plano. O que eu tinha em mente. O que eu pretendia fazer. Que não queria que eu pegasse pesado, e blá blá blá.
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Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]
Romance*ROMANCE GAY - Continuação do livro Seja Meu. Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você deseja ler esta históri...