Capítulo 17

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Otávio

Termino de tomar meus comprimidos e me jogo na cama. Já era pra aquele idiota estar aqui, mas pelo visto...

Ligo a TV e repasso os canais diversas vezes. Absolutamente nada que preste nessa merda. Me levanto e vou até a sacada. O mar a minha frente também não me interessa. Volto pra cama e decido mandar outra mensagem. Vinte minutos depois, ele finalmente aparece.

— Até que enfim! — abro os braços na cama e me sento em seguida.

— Eu não disse que tava cheio de trabalho? — fala já tirando os sapatos, logo em seguida abre a camisa e desabotoa a calça.

— Não tinha como adiantar não? — me aproximo dele, abraçando-o por trás.

— Não, não tinha. — se desvencilha de mim e vai pro banheiro.

— Tá precisando relaxar... — falo rindo.

— É o que eu vim fazer aqui hoje! — volta já tirando a camisa. — não me encha com o mesmo assunto, por favor! — pede e reviro os olhos. — ao menos hoje, vamos trepar em paz sem tocar naquele maldito nome.

— Estressadinho... — abraço seu pescoço dando um beijinho na sua boca. — deita ali que vou fazer uma massagem...

— Não quero massagem! — fala com a voz baixa, agarrando meu pescoço com as duas mãos. — engraçado que você tá magrinho...

— Bom... — dou um sorriso. — você disse que não quer falar sobre aquele assunto...

— E o que uma coisa tem a ver com a outra? — pergunta sem entender.

— Eu vi aquele idiota na rua um dia desses, e bom, ele está bem magrinho...

— Eu não acredito! — ele me solta, e me empurra em seguida. — isso já tá passando dos limites... — fala indo em direção as bebidas.

Me sento na cama enquanto ele enche o copo e bebe de uma vez, tornando a encher em seguida.

— Tão sem graça... — pego o celular olhando as horas. — uma cara de sonso, sem sal, parece um bobalhão... — respiro fundo. — eu não entendo o que um cara como o Maurício viu naquele projeto de...

— "Um cara como o Maurício" — dá uma risada descrente. — um escroto, ignorante e que se acha dono da razão? — pergunta. — o que eu não entendo é o Guilherme gostar de um animal como aquele.

— Ah, eu entendo. — fecho os olhos. — tú já viu como ele é gostoso e dono de si? — dou um sorriso mordendo o lábio inferior. — e o pau dele...

— Tú escolhe o homem pelo pau? — indaga rindo. — pensei que o conteúdo importasse mais.

— Bom, o conteúdo eu ainda não tive o prazer de conhecer. Mas, o conteúdo externo me agrada demais... — chego perto dele, e dou uma mordida no seu ombro desnudo. — esse negócio de paixão não tem explicação...

Sou calado por um beijo na minha boca sedenta. Há dias que não beijo, abraço e muito menos fodo com alguém, então...

Retribuo segurando firme sua nuca e intensificando o beijo, enquanto meu corpo começa a fica febril.

Desço minhas mãos por suas costas, arranhando enquanto minha boca deixa beijos e mais beijos por seu pescoço.

Me ajoelho aos seus pés e abaixo a sua cueca, colocando seu pau duro na minha boca, e fazendo o que modéstia parte, faço maravilhosamente bem.

***

Depois da nossa foda, enquanto eu comia um frango grelhado com salada, ele começou com a mesma ladainha de sempre. Querendo saber qual o meu plano. O que eu tinha em mente. O que eu pretendia fazer. Que não queria que eu pegasse pesado, e blá blá blá.

Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora