Como já está pronto o capítulo, pra que esperar amanhã se eu posso postar hoje né?
Quero saber se estão gostando, não deixem de me falar.
Tô super curiosa com a opinião de vocês.
Abraços.
*****
Guilherme
Depois de algumas boas horas procurando-o desesperadamente entre delegacias, hospitais e até IML... finalmente o encontramos.
Deitado, inerte e com alguns tubos transparentes ligado ao seu corpo, estava meu pai. Através do vidro, eu o olhava, chorava e sorria ao mesmo tempo. Apesar dos pesares, ele estava vivo.
— Eu sinto muito, meu amor. — Maurício apertou meu ombro e afagou os meus cabelos em seguida.
— Conseguiu achar o carro dele?
— Sim. — deu um suspiro. — poucos metros a frente, totalmente queimado. — notando minha lerdeza ele continuou: — ainda não sabemos o que de fato aconteceu, mas, parece que ele tinha conhecido uma mulher, no bar e logo em seguida saiu com ela...
Ele continuou falando e eu concordando lentamente sem entender direito.
Meus olhos estavam fixos no homem a poucos metros de mim, completamente machucado e vulnerável. Não lembrava em nada o homem altivo que eu conhecia. Estava com ematomas pelo rosto, havia levado uma facada na barriga — que por sorte não pegou em órgãos vitais — e com arranhados grotescos no pescoço, parte do rosto e ombro.
Dei um longo suspiro e me apoiei a parede. Estava ali desde a madrugada e ainda não tinha comido nada.
Assim que Maurício descobriu o hospital em que ele estava, não pensei duas vezes em vir voando pra cá. Fiquei desesperado quando me contaram em que situações ele foi encontrado e pior ainda por não ter conseguido nos avisar antes. Sem documentos e nenhum registro de desaparecimento na delegacia, não tinha como encontrar os familiares. E devido ele estar sedado desde sábado, assim que deu entrada aqui, não teve como saber dele ao menos seu nome.
— Vai pra casa. Toma um banho. — a médica me aconcelhou com sua voz baixa e arrastada. — ele está bem. Amanhã vamos tirar o sedativo e colocá-lo em um quarto comum.
— Ele vai ficar bem?
— Concerteza. — confirmou. — os exames estão todos normais e ele está estável.
Concordei.
***
Em casa, por incrível que pareça, Clarisse estava tranquila e comia calmamente seu lanche enquanto conversávamos.
— Ele vai ficar bem! — balançou a cabeça positivamente. — eu sei que vai.
— Amanhã ele já vai estar em um quarto comum e você vai poder vê-lo.
— Tudo bem. — deu um sorriso não muito convincente. — eu posso jogar Xbox?
— Claro. — concordei não entendendo muito bem a sua calmaria. Logo ela, tão intensa. Pensei seriamente que ia ficar louca quando soubesse — igual eu fiquei. Mas não...
Notei que Maurício a olhava sem piscar e acompanhou com os olhos quando ela se levantou e saiu de perto de nós.
— Ela se finge de forte, mas no fundo tá mais desesperada que tú. — falou depois de alguns segundos em silêncio.
— Mas não parece... — fiquei um pouco confuso.
— Tenho certeza que ela vai se deitar na cama e chorar copiosamente de medo. Na frente dos outros ela é forte, mas sozinha ela desaba. — encheu mais a taça e bebeu um gole do vinho. — vocês dois são completamente diferentes.
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Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]
Romance*ROMANCE GAY - Continuação do livro Seja Meu. Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você deseja ler esta históri...