Capítulo 13

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Gente, li os comentários e ... É sério que vocês apoiam uma separação? Eu tô aqui em cólicas, nem soube o que responder em alguns hahahha, mas li todos, ok? Fico muitíssimo feliz de ver vocês interagindo e nossa... Obrigada ♥♥♥

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Maurício

Minha noite foi uma merda! Passei praticamente em claro. No sofá.

Não arrisquei subir e encontrar o Guilherme. Eu estava e ainda estou com muita vergonha, por tudo que eu disse. Eu sei que o magooei muito e agora... Porra! Agora eu tô ferrado!

Nem sei o que vim fazer nesse escritório hoje. Até agora não consegui fazer nada, ao não ser tomar xícaras e mais xícaras de café.

Irritado, me levanto mais uma vez com a intenção de encher a xícara. Minha cabeça dói e estou com um humor do cão. Mas como tudo nessa vida não é fácil... A porra do café acabou!

Respiro fundo com a xícara na mão e quando penso que o meu dia não pode piorar, o responsável por tudo que aconteceu me aparece pela fresta da porta.

Seus olhos curiosos não me passam despercebidos e muito menos o quanto ele emagreceu. Mas isso não é problema meu! Eu já tenho muitos, e ficar preocupado com o peso de um funcionário não me interessa.

— Sabe bater mais não? — pergunto me virando com a intenção de me sentar.

— Desculpa, mas é que estava aberto... Tá tudo bem com você?

— Não! Tá tudo péssimo! Péssimo demais!

— Se eu puder fazer algo pra ajudar...

— Não! Não pode. Quem poderia... — respiro fundo. — esquece. O que tú quer?

— Eu preciso que você assine isso aqui... — mostra alguns papéis e se aproxima colocando-os na mesa.

Olho um por um, porque não sou besta e assino entregando a ele que sai sem dizer mais nada. Tudo o que eu não preciso hoje, é de alguém querendo conversar ou me ajudar.

— Meu café acabou! — ligo pra copa. — poderia por gentileza me fornecer mais?  — pergunto educadamente. — obrigado.

Pego o celular e não há uma ligação, mensagens, absolutamente nada!

Cadê o meu bom diário?

Deito a cabeça na mesa e fecho os olhos sentindo um aperto no meu peito...

Porque as coisas tinham que ter sido daquele jeito? — penso.

Eu não queria...

Eu realmente não queria magoar ele.

***

— Hoje tú tá intragável! — Rodrigo fala com raiva. — que merda aconteceu? — pergunta atraindo alguns olhares enquanto passamos pelo corredor, até chegar na copa.

Ignoro tentando encher a maldita xícara de café, mas acabou.

— Tá faltando pó nessa porra? — pergunto olhando em volta. — cadê a merda do café?

— Já vou fazer... — a mulher que cuida de tudo ali, passa por mim com um olhar ilegível. — tem muito pó aqui senhor Maurício. — ela abre a porta da pia me mostrando vários pacotes. — acontece que só hoje, eu já fiz mais de dez garrafas de café! — afirma e olho pra ela com a xícara ainda em mãos. — só pra sua sala, foram quatro!

— Até o final do dia serão mais! Pode ter certeza. — falo me encostando na pia e dou um sinal pra ela fazer o meu café.

— O que tá acontecendo? — noto Rodrigo ainda do meu lado. — tú tá insuportável e ainda não são nem meio dia.

Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora