Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]

Capítulo 37

Último capítulo — Parte 1

[Sem Revisão]

Volto logo com a segunda parte, e o epílogo.

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Guilherme

Eu já estava quase recuperado. As seções de fisioterapia, estavam sendo um sucesso. Já conseguia andar sozinho, devagar, mas conseguia. Tudo estava de uma certa forma, bem. Muitos dias haviam se passado desde o acontecido, mas infelizmente até hoje aquele desgraçado não tinha sido encontrado.

As vezes me pego imaginando onde foi que ele se meteu. Como é possível desaparecer assim?

Maurício havia contratado dois seguranças por precaução. Um durante o dia, e outro a noite.

Lucas não ia mais a escola de van. Maurício levava e buscava todos os dias.

Com aquele louco solto por aí, todo cuidado é pouco. Só vamos ter paz mesmo, quando ele estiver atrás das grades.

***

Maurício saiu do banho, ainda molhado. Foi para o closet, e voltou vestido com uma calça de moletom e camisa branca. Suspirei. Há uns três dias que venho tentando uma aproximação a mais, só que ele parece alheio a tudo e não percebe o que eu quero. Queria que ele tomasse iniciativa, mas ele parece estar em um mundo paralelo. Distante e pensativo. É assim que ele se encontra desde o ocorrido com Otávio.

— Tá com sono? — pergunto quando ele se deita e apaga a luz do abajur.

— Não, porque? — se vira pro meu lado, colocando a mão sobre a minha barriga.

— Por nada. — respondo deslizando meu corpo e ficando deitado. Levo a mão ao seu rosto e ele fecha os olhos. Aproximo minha boca da sua, e beijo de leve. Tento aprofundar o beijo, mas ele se afasta.

— Tú ainda nem se recuperou...

— Eu tô bem.

— Guilherme, acho melhor esperar. — falou em tom de aviso.

— Mas eu quero! — falei como um menino birrento. — minha perna que está machucada. O resto não.

Ele ficou me olhando, e respirou fundo antes de concordar.

— Tudo bem. — dei um sorriso satisfeito. — mas não vou te comer.

Antes mesmo de eu retrucar, ele me puxou e enfiou sua língua na minha boca. Gemi extasiado pela selvageria do beijo. Uma de suas mãos segurou meu cabelo com força, e com a outra ele abaixou minha cueca box um pouco. Continuamos o beijo, enquanto sua mão passeava por minha bunda. Amassou, apertou e beliscou, antes de seus dedos chegar onde eu queria. Ficou um tempo ali, brincando enquanto falava sacanagens no meu ouvido. Sorri, fechei os olhos, e chupei dois de seus dedos como ele mandou.

— Tá gostoso? — passou a língua na minha orelha.

— Unhum... — eu só sabia gemer enquanto seus dedos me penetravam lentamente.

Seus lábios foram para o meu pescoço, e ele começou a sugar, lamber, mordiscar. Enfiei minha mão por debaixo da sua camisa, e arranhei suas costas. Comecei a puxar sua camisa pra cima, e ele terminou de tirá-la. Abaixou também a sua calça, ficando pelado. Sua boca voltou pra minha, e nos beijamos. Suas mãos apertaram firmes minha cintura, ele gemeu e se afastou.

— Assim você me deixa louco! — segurou minhas bochechas e mordeu meu queixo.

— Me come devagarinho. — pedi. Mas ele escorregou para baixo e puxou minha cueca.