Capítulo 36

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Penúltimo capítulo

[Capítulo sem revisão]

Volto em breve.

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Guilherme

Era uma cena e tanto. Clichê, mas sim, era um bom "flagra".

Otávio é um grande idiota e BURRO.

Se não fosse pelo fato do Maurício simplesmente mal se mexer, eu poderia acreditar. Aliás, qualquer um.

— Ah, não precisa chorar... — falou com deboche. — pelo menos agora você nos deixa em paz. — concordei.

— Desde quando? — insisti fingindo estar acreditando.

Maurício continuava inerte. Ele mal se mexia, e as poucas palavras que saiam da sua boca, eram desconexas.

— Ele bebeu muito. Por isso tá assim...

— Entendo. — murmurei me aproximando dele.

Acho que ele não esperava o tapa no rosto.

— VOCÊ TÁ LOUCO? — gritou e eu me virei indo até o Maurício.

Ele estava dopado, com toda certeza.

Agarrou no meu braço, mas nem força pra segurar ele tinha. Seus olhos estavam estranhos. Eu não entendia muito bem, mas ele não estava no seu estado normal, e o que me preocupava era o que esse louco tinha dado a ele.

— O que você fez com ele? — perguntei.

— Eu já não disse seu idiota! — riu. — ele bebeu demais.

Deixei Maurício ali e parti pra cima do ser asqueroso a minha frente. Naquele dia no supermercado, eu não tive oportunidade de fazer o que eu realmente queria. Me tiraram de cima dele. Mas hoje, hoje não tinha ninguém pra impedir.

Empurrei ele com força e ele tropeçou em uma garrafa e caiu. Aproveitei e desci a mão na sua cara. A raiva era tanta que se eu fosse um louco qualquer, fazia pior do que bater.

— Me solta! — gritou.

— O que você fez com ele? — perguntei puxando seu cabelo com força. — responde! Anda! Fala o que você deu a ele!

— CORNO! Eu não dei nada a ele não!

Eu nunca dei um soco em alguém. Mas tudo tem uma primeira vez não é? Dei um sorriso contido antes de dá o meu primeiro soco. Foi no seu nariz. Parece ter doído, pois o gemido que saiu da sua boca foi bem alto. Dei mais um, depois outro e so parei na hora que o sangue descia feito cachoeira pelo seu nariz. Segurei sua garganta e fui apertando, apertando... Quando percebi que ele estava quase desmaiando, eu parei. Apesar da raiva, eu não queria matar ninguém.

Fui até Maurício que tentava se sentar, mas não conseguia. Estava sem forças. O que é que ele tenha dado, o derrubou muito.

— O que será que eu vou ter que fazer pra você deixar a gente em paz!? — perguntei enquanto vestia a calça de qualquer maneira no Maurício. Sorte a minha que ele não era tão pesado, então foi fácil carregar ele pra fora, ele tentava me ajudar, mas como eu já disse: não tinha forças.

— Você vai se arrepender disso... — escutei Otávio me ameaçar. Seu rosto estava todo vermelho de sangue. Ele tentava limpar, mas parecia pior.

— Você que vai se arrepender seu louco! — gritei. — pode ter certeza que isso não vai ficar assim.

Ignorei o que ele respondeu e entrei no elevador. Maurício não aguentava sustentar o próprio peso. Queria saber o que foi que Otávio fez pra dopar ele assim.

Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora