Capítulo 10

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Desculpem possíveis erros de gramática e afins. Não revisei a fundo...

A campanha MOTIVE continua, queridos! Firme e forte.

♥♥♥

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Guilherme

O shopping estava cheio. Clarisse e eu já tínhamos assistido um filme e agora estávamos indo em direção a praça de alimentação. Para uma segunda-feira chuvosa e gelada, até que o povo estava animado a sair de casa.

— Que frio do cacete! — murmurei recebendo um revirar de olhos dela.

Eu estava coberto dos pés a cabeça. Usava uma touca e só tirei as luvas depois de Clarisse insistir que eu estava ridículo e nem tanto frio assim fazia.

— Você é friento demais! Credo, Gui.

— Você só pode ser louca. Quase todo mundo aqui tá pesado de roupas e você aí, só de bermudinha e essa blusinha fina.

— Não tô com frio! — afirmou passando os olhos pelo cardápio. — vamos lanchar ou jantar?

— Você escolhe. — olhei em volta percebendo algumas pessoas tomando chocolate quente. — eu quero um chocolate grande e bem quente.

— Melhor que sopa. — riu. — nosso pai é só o sol esconder que as sopas, mingaus e chocolate quente aparecem lá em casa.

— Hum...

— Hum... — me imitou. — vou nem perguntar o que aconteceu. — mordeu a língua. — não me falam mesmo. — deu de ombros.

— Um dia...

— Um dia eu vou saber! — revirou os olhos. — essa fala já tá gravada na minha mente. Quando não é você, meu pai que fala.

— Como ele tá? — tossi e quase me bati por ser idiota de ainda perguntar.

— Bem, tá namorando ou sei lá o que ele tá arrumando com a sua... — desviou o olhar do meu e se levantou em um pulo.

— Que foi? — perguntei preocupado.

— N-nada! — quase gritou e se sentou. — me lembrei de uma prova amanhã Gui!

— Prova de que?

— De fi-fisica. — olhei sem entender. — educação física.

— Não estudou? É isso? — perguntei com vontade de rir.

— Sim. — chamou uma garçonete e riu triste. — acho melhor a gente adiantar porque ainda tenho que estudar...

— Tá pisando na bola garota! — comecei a rir. — tá afim de repetir de ano?

— Deus me defenderay! — riu alto fazendo uma cruz desajeitada no rosto.

***

Deixei Clarisse na loja americanas escolhendo algumas besteiras e fui em direção ao banheiro. Já se passavam das nove e o povo já ia sumindo. Estava distraído olhando algumas vitrines enquanto passava, e fui surpreendido ao olhar dentro de uma joalheria e vê o... Maurício. Dei um sorriso e já ia atravessar para o outro lado, quando tive uma surpresa não tão boa. Parei na hora e fransi o cenho ao perceber, enfim, quem era o rapaz. E bom, o rapaz era o mesmo daquele dia. O mesmo que vi abraçado ao Maurício. O mesmo que Maurício disse que ia demitir. O mesmo que não me desce de forma alguma. Os dois pareciam rir de alguma coisa que era mostrada no celular pelo rapaz, Otávio. Eles pareciam tão íntimos...

Respirei fundo e me sentei em um banco, que ficava escondido por um coqueiro. Peguei o celular e mandei uma mensagem pra Clarisse dizendo que ia demorar só alguns minutos a mais, e que era pra ela ficar na loja. Fiquei mais tranquilo quando ela disse ter encontrado um amigo e que estava com ele, olhando alguns aparelhos eletrônicos.

Para Sempre Meu - livro 2 [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora