Lista de regras:
1- Não interferir nos encontros externos de ambos.
2-Sem encontros ou surpresas.
3-Sem ligações ou mensagens inseparadas.
4-Sem perguntas intima ou envolvimento com a vida pessoal.
5-Nunca dormi juntos.
6-Não se apaixonar.
As regras...
Estou amando o feedbacks de vocês na história. Não dá para responder todo mundo, mas eu leio todos os comentários e eu definitivamente amo. Amo tanto os elogios, como as críticas construtivas.
Muito obrigado por me acompanharem até aqui, de verdade.
Amo vocês, leitoras.
Agora vamos ao tiro desse capítulo, segurem os forninhos!!
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"Quando o homem ama e quer que a mulher se sinta segura ele age dessa maneira, sem jogos ou meias palavras."
-Clarisse Corrêa
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______________~Ruby Evans~______________
Me senti segura.
Estava ao seu lado e me senti protegida do mundo, protegida dos meus medos. Passei tanto tempo afugentada ao medo, ao meu passado, as más definições dos sentimentos, que agora me sinto um pouco apavorada.
Eu estou sempre cheia de receio e desconfiança que estou sempre a um passo de jogar tudo para o alto. Sempre espero atitudes ruins, estou sempre esperando ser apunhalada, sempre pronta para ser deixada, sempre pronta para o pior.
Eu esperei.
Eu realmente esperei que ele fizesse isso, que ele seguisse as minhas regras de decepção. Eu quis que ele fosse um babaca, desejei com todas as minha forças que ele fosse mais um. Assim seria mais fácil seguir meu caminho quando tudo acabasse.
Mas ele me surpreendeu.
Aos poucos me mostrou algo que eu nunca conheci. Me mostrou o cuidado, proteção, a amizade, sem desejar nada em troca.
A minha vida inteira eu sempre me virei sozinha. Quando meu pai finalmente decidiu que estava na hora de abandonar a sua casa, e parar de me estuprar, ele simplesmente se foi, como se não tivesse filhos ou esposa. E Deus sabe como eu agradeci. Eu tinha nojo dele, nojo do toque dele, nojo do seu olhar. Como um homem bom, afetuoso, pode se tornar um estuprador de sonhos e um espancador?
Eu deitava em minha cama, depois das malditas noites e desejava que ele morresse, ou simplesmente sumisse, ou na pior das hipótese, eu desejava que eu mesma morresse. Eu poderia ter dado um fim na minha vida, poderia simplesmente acabado com ela, mas quem cuidaria da Charlotte? Quem a protegeria para não se tornar a nova Ruby?
E quando decidi que a morte não era uma solução, pelo menos não sendo eu própria a causadora, agradeci quando recebi a notícia que ele havia partido. Pela primeira vez eu consegui sorri, o tormento havia passado, eu poderia dormir de porta aberta, ou apenas dormir. Mas era só o início, meu pai saiu e minha mãe foi para cama.
