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Anastásia acaba adormecendo no sofá.
Quando desperta olha no celular e vê que é quase cinco da manhã. Verifica e não vê nenhuma mensagem ou ligação de Christian. Fica triste com isso.
Resolve ir para cama, seu corpo está doendo devido à posição que dormiu.
Levanta-se e sua campainha toca.
Ela sorri com uma esperança em seu coração.
Corre até a porta e abre sorrindo, mas seu sorriso morre em seus lábios ao ver Kate e Elliot parados, com cara de assustados.
- Aconteceu alguma coisa?- pergunta.
- Tia, Christian esteve aqui? Ou você falou com ele?
- Sim, mas ele foi embora.- sente seu coração gelar de medo.- por que a pergunta?
Kate entra no apartamento com Eliot atrás.
Anastásia fecha a porta e vai atrás deles.
- O que aconteceu com ele?
- Não sabemos, ele saiu de casa depois de beber muito, Grace ficou preocupada e ficou esperando por ele, mas ele não chegou, tentou ligar várias vezes para ele e ele não atendeu. Ela chamou Carrick que acionou a segurança. - olha para Elliot.- rastrearam o carro e o acharam estacionado há horas em um bar. Mandaram uma viatura para lá, mas Christian não estava, e havia sangue nos bancos do carro.
- Não.- Anastásia fala se segurando em Kate. Sente uma tontura, uma onda de arrependimento a atinge, fecha os olhos, esperando a tontura passar, e tudo fica escuro.
Grace e Mia estão sentadas em um sofá na grande sala de estar. Desde que Anastásia chegou, mal falaram uma palavra para ela.
Com certeza a estão culpando pelo desaparecimento de Christian.
Ela só aceitou vir para a casa dele, de tanto Kate insistir, se sente uma intrusa ali.
Carrick, Louis e Elliot estão procurando Christian por toda a cidade de Seattle, junto com os seguranças da família.
De acordo com a central de monitoramento, o carro dele ficou parado durante a madrugada toda em frente ao bar, e já eram nove horas da manhã e não sabiam de nada ainda.
Isso estava acabando com Anastásia, seu coração sangra de dor e arrependimento.
Ela se encosta ainda mais no sofá e fecha os olhos, se lembra do tom desesperado da voz dele e se arrepende ainda mais.
Se ela tivesse abrido a porta para ele, tivesse escutado o que ele tinha para dizer, teria poupado tanta coisa.
Talvez tivessem feito às pazes, ela o perdoaria, fariam amor e estariam juntos para criar o filho deles. Ela passa a mão na barriga, pensando se seu filho vai poder conhecer o pai.
