Capítulo 3

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Anastásia sai do banco, mal conseguindo andar, suas pernas tremem, sua visão embaçada pelas lágrimas, não consegue acreditar em tanta mesquinharia, em tanta insensibilidade.

Faz sinal para um taxi, que para no meio fio e quando ia pegar, um homem entra na frente dela, entrando rápido no Taxi.

- Senhor esse taxi é meu.

O homem não responde e o taxi sai. Ela fica parada no meio fio, estática, sem ação nenhuma, se sente a pessoa mais infeliz do mundo.

Dá um passo para trás e se atrapalha com os pés, caindo na calçada.

- Droga. – fala pensando que tudo parece estar contra ela, estava tudo dando errado.

Estava se levantando quando sente mãos a ajudando.

- Acho que tirei a semana para ajudar a Senhorita.

Anastásia arregala os olhos ao ver o par de olhos acinzentados, olhando para ela, buscando respostas em seus olhos.

- Obrigada de novo. – agradece ainda tentando estancar as lágrimas.

- A Senhorita não está bem. Meu carro está logo ali, quer que a leve para casa, vi a descortesia daquele homem.

- Não sei se seria boa ideia.- ela retruca.

- Por favor, não me sentiria bem em te deixar assim, nessa situação.- Anastásia se comove com isso, depois de tudo o que passou alguns minutos atrás, se deparar com tanta bondade, isso toca tão fundo em seu coração, que ela não se segura e tem uma crise de choro, colocando as mãos no rosto.- Por favor, Srta Steele, me deixe ajuda-la. –fala segurando os braços dela, conduzindo-a até seu carro, ela vai sem resistência.

Ele abre a porta do carro, espera ela se ajeitar e fecha a porta do carro, dando volta para assumir a direção.

Anastásia fecha os olhos e tenta esquecer tudo o que viveu no banco, tem vontade de ter uma borracha enorme e apagar esses últimos dez meses de sua vida. Toda a dor que vem sentindo, todas as frustações que vem sofrendo. Sofre por ver mais um sonho destruído, ver sua vida ser destruída novamente.

Ela sente o carro parando, não sabe como ele chegou tão rápido em sua casa, aí se lembra de que não deu seu endereço a ele.

Abre os olhos e se vira para ele, que a está olhando interrogativo.

- Preciso te dar meu endereço.

- Você quer conversar? Às vezes se abrir faz bem, deixa a gente mais leve.

- Não quero ficar-te alugando com meus problemas.

- Tudo bem, só te achei tão perdida, pensei que gostaria de se abrir, de ter um amigo.

Ela fecha os olhos e balança a cabeça, algo nele inspira confiança e ela se sente tão sufocada nesses últimos dias, Kate toda atarefada com o casamento, mal tinha tempo para ela.

50 Tons - Tudo por VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora