Capítulo 14: Curando Padfoot e Prongslet: 6

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Caminhando para Hogwarts ele estava irritado por ter que conversar com Albus. E ele estava duplamente irritado por dever a Sirius cinco galeões.

"Quando sair sobre a minha tutela de Harry, Dumbledore virá atrás de você para saber onde eu estou." Sirius disse sabiamente.

"Eu não acho que ele vai." Remus respondeu. "Ele não vai ter nenhum motivo para pensar que estamos em contato próximo ou que nos reconectamos o suficiente para você ter me contado."

"Bobagem, Moony". Sirius apontou para ele. "Você é meu amigo mais próximo! Aposto cinco galeões que ele vai te escrever uma carta maravilhosa pedindo para se encontrar com ele como um favor ao seu antigo Diretor, e quando você for ao escritório dele, ele vai usar o fato de que ele permitiu que você frequentasse Hogwarts e lhe deu um emprego por um ano para tentar tirar informações de você." Ele fez uma pausa. "Tem sorte de ele não poder ler sua mente."

"Então eu vou dizer a ele que não sei." Remus respondeu.

"Não," Sirius disse sorrindo, "nós deveríamos brincar com ele."

Remus suspirou. Isso não ia acabar bem."

E sobre tudo Sirius estava certo!

Remus murmurou com raiva para si mesmo enquanto entrava no castelo e começou a longa caminhada até o escritório de Dumbledore. Ele parou na frente da gárgula e olhou ameaçadoramente para ela.

"Estou aqui a pedido do Diretor."

A gárgula se afastou. Remus continuou subindo as escadas e Dumbledore pediu que ele entrasse. Remus tinha visto o interior do escritório do diretor duas vezes durante seu tempo como estudante - uma vez para revisar os termos de sua estadia por causa de sua licantropia (ele tinha onze anos e morrera de medo) e uma vez quando Dumbledore o interrogou sobre o quanto ele sabia sobre Sirius provocando Snape no túnel na noite da lua cheia (nada, e levou meses para perdoar Sirius por quase deixar Remus comer alguém, mesmo que fosse Snape).

Remus pegou a cadeira oferecida, mas recusou o doce e o chá com a desculpa de outra reunião em seguida. Ele foi direto para a ofensiva. "O que eu posso fazer por você, Albus? Notícia maravilhosa sobre Sirius e Harry, não é?"

"Sim, de fato." Albus sorriu para ele, os olhos cintilando, embora o sorriso fosse levemente forçado. "Na verdade, foi sobre esse mesmo assunto que eu queria fazer um pedido por assistência."

"Oh?" Remus cruzou as pernas e tentou parecer útil.

"Eu queria falar com o Sirius sobre Harry antes de ele voltar do exterior." Albus explicou. "Há coisas que Sirius pode não saber que ele precisa saber." Ele continuou seriamente. "Eu temo que Voldemort em breve se levante novamente com a ajuda do Sr. Pettigrew, e sua atenção sem dúvida se voltará para Harry - o garoto que o baniu por tantos anos."

"Concordo." Remus disse com cuidado. Isso definitivamente era mais do que ele ou Sirius achara que Albus compartilharia com eles. "Harry seria um alvo se Voldemort voltasse ao poder."

"Você sempre foi um bom aluno, Remus," Albus disse, soltando a mensagem de 'lembre-se de quem lhe permitiu ser um' que Remus estava esperando, "e um professor ainda melhor se eu puder dizer isso. Você entende que Harry vai precisar de todas as vantagens nos próximos dias escuros." E havia a mensagem de 'lembre-se de quem lhe deu um emprego'. "Então você concorda comigo que Sirius e eu precisamos conversar?"

"Eu entendo por que você deseja falar com ele, Albus, mas eu não sei por que não pode esperar até Sirius voltar e assumir a custódia de Harry." Remus disse. "Segundo o jornal, ele está atualmente recebendo tratamento médico."

Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora