Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]

Capítulo 17: Montando o Time Prongslet: 3

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Quase duas horas de trabalho com Cornelius haviam reafirmado a crença de Sirius de que ele não gostava do homem. Mas, e havia um mas, ele passara a apreciar os instintos predatórios de Cornelius sobre a política. Cornelius conhecia todos os membros da Suprema Corte; ele conhecia sua posição sobre as principais políticas e o que aceitariam ou não; ele conhecia a sujeira na maioria deles, e os que ele não conhecia eram os que eram melhores em escondê-los ou eram muito entediantes para ter sujeira. Ele também tinha uma forte percepção do poder da imprensa e como fazer uma história.

Mais ao ponto, Cornelius não era estúpido. Não sobre política e mídia. Não sobre a ameaça de Voldemort à sua posição, ao Ministério. Ele estava com medo e mais do que um pouco covarde (Sirius duvidava que Cornelius pudesse enfrentar Voldemort com qualquer tipo de dignidade) e ele era preguiçoso nos detalhes de execução (Sirius tinha uma sensação infeliz que era como a horrível Umbridge se tornara tão inestimável), mas Cornelius não era estúpido.

Não, a principal falha de Cornelius era que ele operava a partir de um padrão estranho que não fazer nada, mantendo um status, significava que ele continuaria sendo o Ministro da Magia. Por outro lado, quando convencido de que ele definitivamente perderia sua posição se não fizesse alguma coisa, Cornelius tinha um notável senso de autopreservação. Isso explicava por que a sua estratégia de limpar o nome de Sirius e afastar Harry dos Dursley tinha funcionado tão bem.

Sirius estava feliz por ele ter pensado em fazer Cornelius ver as memórias de Harry primeiro antes de abordar o assunto de Voldemort com ele. Ele tinha uma suspeita de que o ministro teria preferido ter enfiado a cabeça na areia como um avestruz, mas tendo testemunhado a prova absoluta de que Voldemort vive de alguma forma e tentaria recuperar um corpo, e ter um patrono político que não toleraria inação, Cornelius não teve escolha senão perceber que se algo não fosse feito, seus dias como ministro estavam contados. O ministro estava, portanto, fazendo o seu melhor para salvaguardar a própria bunda, mas Sirius não se importava com isso, já que significava que Cornelius realmente estava fazendo seu trabalho.

Na verdade, Sirius havia quase deixado de lado o plano B que ele e Remus haviam conversado de "substituir Fudge por alguém competente", porque, no fim das contas, Cornelius era competente em seu ambiente político e, como bônus, era facilmente maleável quando se entendia o que ele queria (permanecer Ministro da Magia) e como ganhar o seu interesse (assegurar-lhe que Sirius se certificaria de que Cornelius sempre seria Ministro da Magia se ele pudesse fazer essa coisa minúscula para Sirius de ajudá-lo a se livrar de Voldemort e revolucionar sua sociedade).

Ele e Remus haviam subestimado Cornelius, Sirius percebeu, enquanto voltava para a Mansão Black e observava Cornelius atravessar o Flu, com os olhos arregalados enquanto observava o impressionante brasão dos Black. Era uma lição valiosa para aprender e uma que eles precisavam tomar nota, Sirius refletiu. Eles não podiam se dar ao luxo de subestimar alguém se eles teriam a chance de derrotar Voldemort e manter Harry a salvo.

Era uma lição que eles já deveriam ter aprendido com Peter, Sirius considerou cansado.

Eles subestimaram Peter quando eles o confrontaram em Hogwarts e ele escapou. OK, houve circunstâncias atenuantes (Moony e a lua cheia e Dementadores!), Mas eles o subestimaram mesmo assim. Em retrospecto, eles também o subestimaram quando ele os traiu. Eles nunca consideraram Peter talentoso o suficiente para ser o espião; nem desonesto o bastante, apesar de ser tão Maroto quanto qualquer um deles. Merlin, Peter tinha espionado como um Maroto para eles em seus alvos para algumas das maiores brincadeiras. Eles sabiam que Peter era inteligente o suficiente quando queria ser, ele só era muito, muito preguiçoso. Os comentários que Minerva tinha feito às vezes para Peter durante os dias de escola tinham sido muito específicos e todos equivaliam à mesma coisa: você pode fazer melhor.